ESTAVA
DENTRO DE UM ÔNIBUS. ESTE ÔNIBUS TINHA PORTA DOS DOIS LADOS. OS BANCOS DESTE
ÔNIBUS ERAM SEMPRE EM TRÊS E FICAVAM SEMPRE DE LADO. ESTAVA SENTANDO EM UM
DESTES BANCOS COM UMA PESSOA AO MEU LADO. PERCEBI QUE O ÔNIBUS IA EM SENTIDO
CONTRÁRIO AO QUE ESTAVA VIRADO O MOTORISTA. COMO SE ELE ESTIVESSE DIRIGINDO DE
RÉ. OLHEI PARA O OUTRO LADO E VI OUTRO MOTORISTA. ENTÃO PERCEBI QUE ESTE ÔNIBUS
TINHA DUAS FRENTES E PODERIA IR PARA QUALQUER LADO. O ÔNIBUS PAROU E UMA PESSOA
DESCEU PELA PORTA QUE TINHA AO MEU LADO. NISTO OUTRA PESSOA DESCEU, MAS SUBIU
NOVAMENTE COM UM PRATO DE PLÁSTICO COM RESTO DE COMIDA DENTRO. ELE OLHOU PARA
MIM E DISSE QUE ERA COMIDA BOA QUE TINHAM JOGADO FORA, MAS ELE IRIA APROVEITAR.
E SAIU COMENDO O QUE ESTAVA NO PRATO. EU PRECISAVA IR PARA ALGUM LUGAR QUE NÃO
LEMBRAVA MAIS ONDE ERA. NEM SABIA ONDE IRIA DESCER. MAS SABIA QUE O ÔNIBUS
ESTAVA INDO POR UM CAMINHO QUE EU NÃO CONHECIA E NEM ERA O QUE EU QUERIA.
Mostrando postagens com marcador comida. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador comida. Mostrar todas as postagens
domingo, 25 de novembro de 2012
SEM DESTINO
Marcadores:
2014,
brazil,
comida,
direção errada,
duas frentes,
marmitex,
motorista,
Onibus,
planos,
porta do onibus,
sonhador,
SONHOS
Postado em: Anchorage, Alaska, USA / Local:
Continental Divide Trail, Teton National Forest, Moran, WY 83013, EUA
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
NO CONDOMÍNIO FECHADO
Estava
em um local que era um grande terreno abandonado. Este terreno era todo
irregular, cheio de matos, algumas trilhas e algumas construções. Tinha muro em
sua volta, que estava em alguns trechos só a metade, outras partes, inteira,
algumas partes quase que já não tinha muro. Parecia ser um antigo condômino que
havia fechado. As poucas casas que tinham estavam depredadas. Havia uma entrada
que deveria ser a entrada dos carros. Não havia portão, somente os muros de
ambos os lados. Eu vinha da casa da minha mãe, que morava do lado de fora deste
terreno abandonado. Entrei neste terreno, indo em direção a uma casa que havia
no meio dele. Eu iria ficar nesta casa, para conseguir inspiração, para
escrever um livro para o Marcelo. Quando ia em direção a esta casa, encontrei
com três caras que pareciam serem moradores de rua e deveriam ficar em uma das
casas destruídas. Ao passar por eles, um deles perguntou se eu não tinha nada
de comer para dar a ele. Disse que não e fui indo embora. Na casa em que ia
ficar, tinha muita coisa para comer, mas era tudo do Marcelo. Antes de começar
a escrever alguma coisa, voltei até a casa da minha mãe. Antes de chegar lá,
encontrei com os três caras, que estavam ali. O que havia me pedido comida
pediu novamente. Então disse a ele que podia vir comigo que eu iria dar a ele
algo para comer. Voltando para a casa, vi o Marcelo que estava me esperando.
Pedi ao cara que despistasse por ali, para eu ver se o Marcelo iria ficar ou
iria embora, porque ele não gostava que desse nada dele para os outros.
Perguntei e o Marcelo disse que iria embora, mas não naquele momento. Então,
sem o Marcelo ver, fiz o sinal para o cara que eu iria dar a comida, vazá dali,
pois teria que esperar o Marcelo ir embora primeiro.
Marcadores:
2014,
andarilho,
brazil,
casas abandonadas,
comida,
condomínio fechado,
construções abandonadas,
marcelo,
SONHOS
Postado em: Anchorage, Alaska, USA / Local:
Firehole Lake Dr, Yellowstone National Park, WY 82190, EUA
sexta-feira, 13 de abril de 2012
A CURA PELOS BEIJA-FLORES
TODOS OS DIAS, AO ENTARDECER, VOU CAMINHANDO MEIO QUE APRESSADAMENTE PELO LARGO E LONGO PASSEIO QUE VAI DA IGREJA MATRIZ, NO CENTRO DA CIDADE, ATÉ A BASÍLICA DE NOSSA SENHORA APARECIDA.
E COMO QUASE SEMPRE ACONTECE, COMERCIANTES AO LONGO DESTE PASSEIO JOGAM CANJIQUINHA PARA QUE AS ROLINHAS POSSAM SE ALIMENTAR NAS PROXIMIDADES DE SEU COMÉRCIO.
AS VEZES SÃO CENTENAS DELAS SE ALIMENTANDO ALI.
QUANDO QUALQUER PESSOA SE APROXIMA, AS ROLINHAS SAEM VOANDO E RETORNAM ASSIM QUE A PESSOA TENHA PASSADO.
ISTO TAMBÉM ACONTECE QUANDO VOU PASSANDO POR ESTE LONGO PASSEIO.
MAS HOJE TINHA ALGO DIFERENTE. O POR DO SOL ESTAVA MAIS ALARANJADO, A BRISA SOPRAVA CALMAMENTE ANUNCIANDO QUE A NOITE SERIA MAIS FRIA QUE A ANTERIOR.
QUANDO FUI ME APROXIMANDO DAS CENTENAS DE ROLINHAS QUE SE ALIMENTAVAM ALI, PERCEBI ALGO DIFERENTE, POIS ELAS NÃO SE IMPORTARAM COM A MINHA CHEGADA.
CONTINUEI CAMINHANDO NORMALMENTE E QUANDO FUI PASSANDO, ELAS SE LIMITAVAM A SAIR APENAS DA FRENTE DE MEUS PASSOS, ISTO SEM SEQUER VOAR. E NÃO IMPORTAVA A DIREÇÃO QUE EU TOMASSEM, ELAS SAIM DA FRENTE COM PRECISAM.
ASSIM SENDO, NÃO ATINGIA NENHUMA DELAS.
MAS, SEM VER ONDE ESTAVA PISANDO, ACABEI POR PISAR EM UM PEQUENO BURACO DESPE PASSEIO, ONDE MEU PÉ VEIO A TORCER. OUVI APENAS UM ESTALO.
A DOR FOI TERRÍVEL. GRITEI E AINDA ASSIM AS ROLINHAS CONTINUAVAM IGNORANDO MINHA PRESENÇA.
LEVEI AS MÃOS AO PÉ, VI QUE O MESMO TINHA FICADO ROXO NO LOCAL E QUE POSSIVELMENTE TINHA ACONTECIDO UMA TORÇÃO FORTE.
ESFREGANDO O PÉ DEVIDO A DOR MUITO FORTE, VI QUE UM BEIJA-FLOR CHEGOU E COMEÇOU A VOAR EM MINHA VOLTA. DEPOIS VEIO OUTRO E MAIS OUTRO ATÉ QUE HAVIA UNS 10 OU MAIS BEIJA-FLORES.
UM A UM ELES FORAM POUSANDO NO MEU OMBRO E NA MINHA CABEÇA.
A MEDIDA QUE IA POUSANDO EM MIM, A DOR DO MEU PÉ IA SUMINDO ATÉ QUE SUMIU TOTALMENTE. OLHEI PARA O PÉ E NÃO VI NADA ROXO, PARECENDO NÃO TER ACONTECIDO NADA. ENDIREITEI O CORPO VAGAROSAMENTE PARA NÃO ESPANTAR OS BEIJA-FLORES, MAS ELES SAÍRAM VOANDO E FORAM EMBORA.
NÃO SENTIA NADA MAIS NO PÉ E AO SAIR ANDANDO NORMALMENTE, AS ROLINHAS SAÍRAM VOANDO, COMO SE ESTIVESSEM ME VISTO SÓ NAQUELE MOMENTO.
CONTINUEI POR AQUELE PASSEIO TENTANDO ENTENDER O QUE HAVIA ACONTECIDO.
AINDA NÃO ENCONTREI UMA EXPLICAÇÃO PLAUSÍVEL.
Marcadores:
a cura,
a cura milagrosa,
aconteceu,
beija-flor,
calçadão,
caminhada,
comida,
cura,
cura pelo beija-flor,
machucado,
milagre,
Passeio,
rolinhas
Postado em: Anchorage, Alaska, USA / Local:
Av. Antônio Olímpio de Morais - Centro, Divinópolis - MG, 35500-005, Brasil
Assinar:
Postagens (Atom)