ESTAVA
CHEGANDO AO QUE SERIA UM HOSPITAL. AO ENTRAR, TINHA ERA UMA COBERTA DE TELHA DE
AMIANTO, COM UMA PAREDE ATRÁS E ABERTA DOS OUTROS LADOS. DEBAIXO DESTA COBERTA
HAVIA UMA MESA DE ARDÓSIA QUE DEVERIA TER UNS CINCO METROS DE COMPRIMENTO POR
DOIS DE LARGURA. DE AMBOS OS LADOS MAIORES DESTA MESA, HAVIA DOIS BANCOS DO
MESMO COMPRIMENTO. UM DE CADA LADO. EM CIMA DA MESA, DEITADO NA POSIÇÃO DA
LARGURA DA MESA, HAVIA UM PACIENTE COBERTO. NO BANCO ENCOSTADO NA PAREDE HAVIA
TRÊS ENFERMEIRAS. UMA FAZIA BORDADO. AS OUTRAS DUAS CONVERSAVAM. NO BANCO DE
FRENTE ESTA O RICARDO COM A CABEÇA RECOSTADA NA MESA. FUI CHEGANDO TRAZENDO NA
MÃO ESQUERDA UM MAÇO DE FLORES COM UMAS CINCO FLORES. NA MÃO DIREITA TRAZIA UM
BOLO DE CHOCOLATE COM UMA VELA EM CIMA. O RICARDO AO VER-ME PERGUNTOU O QUE EU
FAZIA ALI. DISSE QUE O PAPAI IRIA ACORDAR E EU ESTAVA ALI PARA ENTREGAR A ELE
AS FLORES E O BOLO. O RICARDO DISSE QUE O PAPAI NÃO IRIA ACORDAR. ELE
CONTINUAVA DORMINDO. ENTÃO DISSE QUE O JORGINHO HAVIA-ME DITO QUE ELE IA ACORDAR
NAQUELE DIA. O RICARDO DISSE QUE ALI SÓ PODIA FICAR UMA PESSOA E QUE EU DEVERIA
IR EMBORA, PORQUE A ENFERMEIRA IRA RECLAMAR DE EU ESTAR ALI. DISSE QUE NINGUÉM
RECLAMOU E QUE EU FICARIA ALI ATÉ O PAPAI ACORDAR, PORQUE O JORGINHO NUNCA
ERRAVA.
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TORNANDO A VIDA POSSÍVEL