VINHA
ANDANDO BEM NA BEIRA DE UM PASSEIO, RENTE A RUA. ESTAVA TOMANDO SORVETE EM UM
COPO DE BOCA LARGA, GERALMENTE USADO PARA COLOCAR SORVETE MESMO OU CALDINHO DE
FEIJÃO. FUI TOMANDO ESTE SORVETE NESTA BEIRINHA DO PASSEIO, SEMPRE OLHANDO PARA
A VASINHA QUE EU SEGURAVA. RASPAVA A BEIRADA DESTE COPO, TIRANDO O SORVETE BEM
AOS POUCOS E IA COMENDO. NÃO OLHAVA PARA FRENTE E NEM PARA OS LADOS, SOMENTE
PARA DENTRO DA VASILHA DE SORVETE. UM ÔNIBUS PASSOU TAMBÉM RENTE AO PASSEIO,
MUITO PRÓXIMO DE MIM. PASSOU LENTAMENTE ESPERANDO O SINAL QUE ESTAVA FECHADO,
ABRIR. NISTO AS PESSOAS QUE ESTAVAM NO ÔNIBUS FICARAM PEDINDO PARA DAR UMA
LABIDINHA EM MEU SORVETE. FIQUEI PENANDO COMIGO MESMO QUE EU NÃO OLHARIA PARA O
ÔNIBUS E PARA NINGUÉM ALI DENTRO DELE. FUI PASSANDO BEM RENTE A JANELA DO
ÔNIBUS, SEMPRE OLHANDO PARA DENTRO DA VASILHA DE SORVETE E IGNORANDO AS PESSOAS
QUE ESTAVAM DENTRO DO ÔNIBUS.
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TORNANDO A VIDA POSSÍVEL