Estava
em uma cidade juntamente com outras quatro pessoas. Estava do outro lado da rua. Atravessamos a
rua e entramos em uma loja. Fiquei olhando a loja quando percebi que as pessoas
que estavam comigo, três homens e uma mulher, já tinham ido para o carro. O
carro era um carroça, sem cavalos e que andava na velocidade de carro. Quando
fui saindo da loja eles já estavam saindo com a carroça cheia de caixas. Vendo eles
indo embora pensei que não teria problemas, que eles se virassem por lá. mas
eles pararam a carroça e voltaram, dizendo que não podiam ir sem mim, porque só
eu saberia fazer o serviço. os três homens estavam em pé no canto da carroça
que estava cheia de caixas. a mulher também estava em um canto e em pé. Eles
havia colocado as caixas de modo que no meio da carroça ficasse como uma
cadeira para a tal mulher assentar. Mas ela não queria sentar ali. Então pulei
em cima da carroça e sentei neste local, dizendo já que ninguém queria, eu iria
ali. A carroça saiu velozmente e rapidamente chegamos na cidade de Perdigão.
Paramos numa rua que era elevada. Havia outra rua com um desnível de uns dois
metros. Achei tudo aquilo muito bonito e fiquei lastimando não ter trazido
minha câmera para tirar fotos da cidade. Nisto chegou um homem meio gordo que
seria o dono da empresa onde a gente trabalhava. Ele mandou que a gente
colocasse as caixas ao lado da porta do promotor público que tinha logo depois
daquela rua de baixo. Era como se fosse um camelódromo e no final deste estava
a sala deste promotor. Depois que colocamos as caixas ali, aquelas pessoas que
estavam comigo saíram de volta para a carroça. Mas eu fui ver dentro da sala
deste promotor. Chegando na porta ouvi nosso chefe conversando com o promotor.
Ele dizia ao promotor que no primeiro caso ele não podia solicitar novas peças,
mas no segundo caso não teria problemas. O promotor dizia que teria que
solicitar duas novas peças do primeiro caso, pois seria a prova de que ele
tinha feito as alterações que foram exigidas pela justiça. Então este nosso
chefe fez um geste com as mãos, aquele quando nos referimos a dinheiro, dizendo
ao promotor que havia dado a ele uma boa grana, justamente para ele não
solicitar novas peças, pois ele não tinha feito alteração nenhuma. Com receio
de que eles me vissem ali e desse problemas para mim, sai e fui embora para a
carroça também, onde já estavam os outros colegas de trabalho.