Estava em uma rua larga e toda asfaltada.
Havia inúmeras pessoas nesta rua. Na beira do passeio havia uma cadeira feita
de lona. Tinha encosto, assento e até apoio para os braços. Tinham também,
amarrado nos dois braços, duas tiras de lona. Sentei nesta cadeira e
imediatamente estas duas tiras de lona subiram como se estivessem amarradas num
guindaste. Ao subirem e ficarem esticadas, a cadeira saiu do chão e começou a
se deslocar no ar comigo sentado nela. Ela foi se deslocando a uma altura de
meio metro mais ou menos. Fui passando pelas pessoas e elas não se davam conta
de que eu flutuava na cadeira. Nisto algumas pessoas então viram o que estava
acontecendo e apontaram para mim, dizendo que eu voava com cadeira. Balancei
então esta cadeira, para ver se ela ia mais rápido. Ela foi subindo mais alto.
Quanto mais eu balançava, mais ela subia. Assim pude me afastar das pessoas que
gritavam apontando para mim. Mas a cadeira foi descendo novamente em outro
ponto da rua que estava vazia. Ao chegar à altura de meio metro mais ou menos,
ela continuou flutuando em direção aquelas pessoas. Fui passando por entre
estas pessoas que não se davam conta de que estava flutuando. Nisto o assento
da cadeira começou a rasgar. Foi rasgando rapidamente até que se rompeu. Ao se
romper, fiquei de pé para não cair sentado. Ao sair da cadeira ela parou de
flutuar e caiu no chão. Sai andando por entre aquelas pessoas como se nada
tivesse acontecido.
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TORNANDO A VIDA POSSÍVEL