Estava
em um corredor comprido e largo. O teto deste corredor era arredondado. Eu
fugia de três pessoas. Uma mulher e dois homens. Eles já estavam me alcançando
que cheguei ao final deste corredor e passei por uma porta. Ao passar pela
porta entrei num local que parecia ser uma grande cúpula. Como esta cúpula era
muito alta, usei meu poder de voar. Dei um pulo e sai voando. Mas eu conseguia
voar só por alguns instantes e lago descia. A mulher que me seguia era muito
rápida e conseguia me acompanhar correndo. Quando fui descendo esta mulher
pulou em mim e ficou batendo com os pés na minha barriga como fazem os
lutadores de karatê. Ao adquirir novamente forças, peguei os pés da mulher, a
joguei longe e num salto voei novamente. Mas como sempre acontecia, não
conseguia por muito tempo e descia outra vez. Nisto a mulher já vinha correndo
atrás de mim novamente. Então gritei para ela que era impossível me vencer, que
era para ela desistir. Ao chegar ao chão à mulher veio novamente me dando
golpes de karatê. Quando adquiri força outra vez, sai voando e desta vez em
direção ao corredor. Ao passar pela porta, os dois homens estavam com uma rede
armada ali, só esperando eu tentar sair. Quando bati na rede e caí, os dois
homens enrolaram a rede em mim e eu não conseguia escapar de lá. Nisto chegou a
mulher, ficou de pé perto de mim que estava no chão enrolado na rede e disse
que eu teria que aprender muito até conseguir vencê-la. Mandou os dois homens
me carregarem e fomos saindo daquele corredor. Ela na frente e eu sendo
carregado, enrolado na rede, pelos dois homens. Quando saímos do outro lado do
corredor, vi uma cidade futurista. A cidade ficava no alto de pilastras com
designe de varias formas. Ao pé de cada pilastra havia o que seria elevadores.
Mas não havia nada físico. Ao encostarmos-nos a uma destas pilastras, a gente
começava a subir. Era como se fossemos flutuando ou puxado por alguma força
invisível. Chegando lá em cima, na cidade, a tal mulher mandou que estes dois
homens me jogassem dentro de uma esfera que deveria ter uns dois metros de
diâmetro. Quando me jogou lá dentro, a mulher disse que agora eu iria voltar
para minha época e nunca mais deveria ultrapassar a barreira que separa o
presente do futuro. Disse que eu não poderia viver no futuro. Que viver no
futuro era só para os que tinham grandes poderes. Que o poder meu de voar por alguns
instantes não representava nada.
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TORNANDO A VIDA POSSÍVEL