Estava no que seria um
campo no meio da mata. Havia uma casa e um grande lago. Tudo em volta era
gramado e tinha algumas árvores. Estava dentro de um barco que estava no meio
deste lago, com dois bombeiros e mais duas pessoas. Dentro do barco estava
minha mãe, que estava embalsamada. Ela estava enrolada em faixas e com uma
corda amarrada na cintura. Os bombeiros iriam jogá-la naquele lago, que este
era o costume. Eles a jogaram e foram dando corda, que deveria ter uns dez metros.
Mas ai um gritou que ela estava respirando. Eles então a puxaram para dentro do
barco. No barco tiraram as faixas e a levaram para aquela casa. Perguntei aos bombeiros
como aquilo era possível, se ela estava cheia de formol. Eles disseram que isto
podia acontecer e que o formol seria aos poucos sendo eliminado do corpo. Na cama
minha mãe disse que ninguém iria comer o bolo até que ela ficasse boa. Sai para
fora e lá estavam alguns de meus irmãos. Eles queriam comer o bolo. Então disse
a eles para distraírem minha mãe, peguei uma espátula e disse que partiria o bolo.
Fomos para dentro e meus irmãos ficaram conversando com minha mãe, enquanto eu
fui em direção ao bolo, sem que ela mi visse. Mas ela gritou me perguntando o
que eu fazia perto do bolo. Eu disse que nada. Ela então mandou sair de lá,
pois não queria que partissem o bolo.
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TORNANDO A VIDA POSSÍVEL