RÁDIO COMUNICADOR

Estava anoitecendo. Estava na casa da mamãe com o Ricardo. Não tinha celular. Então o Ricardo meu deu o que seria o telefone fixo dele, que era sem fio. Mas este telefone era bem pequeno e parecia aqueles rádio comunicadores. Peguei este telefone e saímos dali. Caminhando, recebi uma chamada neste telefone. Atendi. Era a Paula me pedindo para dizer ao Juninho e a Marcela, que eles deveriam voltar para casa deles, porque estavam precisando deles lá. Fui conversando com a Paula neste celular, até que chegamos no hotel onde eu deveria ir. Desliguei o celular e disse ao Ricardo que não tinha nem ideia de como chegar naquele hotel que eu nunca tinha visto antes. Ele então disse que ficava perto do posto de gasolina. Na frente deste hotel havia um grande espaço vazio. Na lateral tinha uma espécie de coberta com algumas mesas e cadeiras. Sentado nesta cadeira e à mesa, vi algumas pessoas. me aproximei delas e vi uma mesa onde estavam alguns de meus irmãos e meu pai. Cumprimentei meu dizendo " E ai Paulo Cortez? Ele me cumprimentou como de costume mesmo, sem dizer nenhuma palavra. Ao lado estavam o Vitinho que me cumprimentou rindo. A esposa dele, a Eponina, também me cumprimentou. Também em volta daquela mesa, que era redonda, estava o Tonhão que me cumprimentou me dando um abraço. Depois que cumprimentei a todos, vi que em uma mesa mais distante, estava a Regina sentada também à mesa com o Hilton. Quando fui caminhando em direção a Regina, o telefone tocou novamente e era a Paula outra vez. Ela queria saber se eu já tinha dado o recado para o Juninho e para a Marcela. Disse que eu nem os tinham visto ainda. Desliguei o telefone. Este telefone abria a parte da frete, para que a gente pudesse discar. Fiz isto e vi que dentro dele era totalmente oco. Não tinha nada, apenas três números impressos ali. O número três, o número seis e o número quatro. Perguntei ao Ricardo como que a gente fazia para discar se aquele telefone nem tinha teclas para isto. O Ricardo disse que era assim mesmo.