Estava andando em uma
rua, quando entrei no que seria o galpão das oficinas da RFFS/A. As locomotivas
que estavam em todas as linhas deste galpão, que deveriam ser umas seis, ficavam
quase rentes a parede onde a gente tinha que passar. Passei sem muitas
dificuldades e cheguei a um corredor que deveria ter uns 20 metros de
comprimento por um metro largura. Estava carregando nas mãos, dois canecos de
louça com água. Fui por este corredor até que cheguei a um espaço aberto que
deveria ter uns 10 metros por quatro metros. Ali funcionava o caixa da locadora
onde eu pagava o aluguel do apartamento. Havia algumas pessoas ali e uma mulher
estava conversando ao telefone. Fui até a menina do caixa e perguntei se ali a
gente podia fazer saques com o cartão da Caixa Econômica Federal. Ela disse que
não, mas poderia conversar com a gerente e se ela me autorizasse poderia fazer
o saque. A gerente era a mulher que falava ao telefone. Bebi a água dos dois
canecos. Fui indo embora quando a moça do caixa pediu que esperasse porque a gerente
iria me atender logo. Mas ela estava demorando e então fui saindo lentamente e
fui embora. Na rua, lembrei que eu tinha feito uma transferência de 400 reais
de minha conta para minha conta. E com isto, o dinheiro poderia ter sumido da
minha conta. Então voltei para o galpão da Rede ferroviária, para ir até a
menina do caixa da locadora, ver se meu dinheiro estava na conta. Quando passei
pelas locomotivas que estavam quase rente a parede, o último antes do corredor
era um guindaste. A lança deste guindaste estava ao lado deste corredor. O
homem que estava no guindaste, estava cantando e à medida que cantava, ele
balançava a lança do guindaste ao ritmo da musica que cantava. Gritei para este
homem, para ele parar de balançar a lança, para eu passar, mas ele não ouvia. Então, com medo de ser esmagado pela lança, na hora em que fosse passar, desisti e fui embora dali.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
TORNANDO A VIDA POSSÍVEL