OS MELHORES LUGARES PARA AS GRANDES AVENTURAS : Fortaleza Alhambra, Espanha - Aos pés da Serra Nevada

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Fortaleza Alhambra, Espanha - Aos pés da Serra Nevada
















Listados como Patrimônio da Humanidade pela Unesco e que atestam o grau de desenvolvimento da sociedade árabe daqueles tempos
Por séculos sob o domínio dos mouros, Granada foi o último posto de resistência antes da retomada da região pelos cristãos, em 1492
Provavelmente em nenhuma outra cidade espanhola a presença moura é tão fortemente sentida como em Granada. Foi nesse fértil território aos pés da Sierra Nevada que, em 1492, os reis católicos Isabel de Castela e Fernando de Aragão puseram fim aos 781 anos de domínio islâmico na Península Ibérica.

 



Os mouros deixaram para trás riqueza e esplendor, sabiamente preservados. É o caso da fortaleza de Alhambra e seu palácio Generalife e do bairro de Albaicín, listados como Patrimônio da Humanidade pela Unesco e que atestam o grau de desenvolvimento da sociedade árabe daqueles tempos. A alma moura ainda reside nos hábitos de toda essa região.
O Pátio dos Leões é um dos pontos célebres do Alhambra, complexo de palácios que foi o centro do poder muçulmano durante séculos
COMO CHEGAR 
Há voos diretos de Madri para as principais cidades andaluzas. O trecho da capital até Granada dura pouco mais de uma hora. É possível chegar a Granada também de ônibus, na estação Carretera de Jaén, que possui ligação com cidades como Córdoba, Sevilha e Barcelona. De trem, a cidade tem conexão com Sevilha, Málaga, Córdoba, Madri, Valência e Barcelona. 
Pátio dos Leões, em Alhambra, revela o talento dos artesãos que deram forma às colunas de gesso e madeira
INFORMAÇÕES AO VIAJANTE 
Línguas: Espanhol 
Moeda: Euro 
Como ligar para o Brasil: 900-99-00-55 
Visto: Não é necessário. 
Saúde: Para entrar na Espanha, nenhuma vacina é obrigatória. 
Embaixada oficial no Brasil: 
SES, Qd. 811, lote 44, Brasilia (DF) 
+61 3701-1600; 3701-1626 
http://www.maec.es/subwebs/Embajadas/Brasilia
O palácio de Carlos V é a intervenção cristã mais visível e polêmica no Alhambra por ser um tanto deslocado do resto do conjunto


O Alhambra, um complexo de fortalezas, palácios e jardins emoldurados por belas muralhas avermelhadas, foi o centro do poder muçulmano durante séculos
FORTALEZA ALHAMBRA / GRANADA / ESPANHA 
Último bastião da resistência árabe na Espanha, o Palácio de Alhambra é hoje reconhecido como patrimônio da humanidade
De longe já se avistam as muralhas vermelhas que se sobressaem sobre Granada, nessa que é uma das mais poderosas marcas deixadas pelos muçulmanos na Península Ibérica. Último bastião da resistência árabe na Espanha, em 1492 a cidade de Granada, aos pés da Sierra Nevada, finalmente caiu sob o avanço dos reis católicos Isabel e Fernando. Para trás foi deixado essa incrível fortaleza, Patrimônio da Humanidade e máximo legado mourisco na região.
O Pátio dos Leões é provavelmente seu ponto mais célebre, mas outros ambientes, notadamente o Pátio de Arrayanes, o Pátio del Mexuar, a Sala de los Abencerrajes e o Salão dos Embaixadores são exemplos de uma arquitetura sensual e contemplativa.



Seus bem elaborados sistemas de refrigeração e circulação de água são destaques ocultos da complexa engenharia do palácio, mas sua presença é sentida tal o frescor dos aposentos, mesmo nos dias mais quentes. A intervenção cristã mais visível e polêmica no complexo é o Palácio de Carlos V, um elegante projeto renascentista de Pedro Machuca, um tanto deslocado em relação ao resto do conjunto.
Horário de funcionamento:
Out/mar: 2ª/dom8h30/18h; abr/out: 2ª/dom 8h30/20h. Visitas noturnas out/mar: 6ª/sáb 20h/21h30; abr/out: 22h/23h30
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A Alhambra é um palácio e fortaleza no sul da Espanha. O grande e imponente conjunto era a casa dos mouros muçulmanos que governaram a Espanha centenas de anos atrás.
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A Alhambra (em Árabe الحمراء, com o significado de "a Vermelha") localiza-se na cidade e município de Granada, na província de Granada, comunidade autônoma da Andaluzia, na Espanha, em posição dominante no alto duma elevação arborizada a sudeste da cidade.
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Trata-se dum rico complexo palaciano e fortaleza (alcazar ou al-Ksar) que alojava o monarca da Dinastia Nasrida e a corte do Reino de Granada. O seu verdadeiro atrativo, como noutras obras muçulmanas da época, são os interiores, cuja decoração está no cume da arte islâmica. Esta importante atração turística espanhola exibe os mais famosos elementos da arquitetura islâmica no país, juntamente com estruturas cristãs do século XVI e intervenções posteriores em edifícios e jardins que marcam a sua imagem tal como pode ser vista na atualidade.
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Características
A Alhambra foi construída em um terreno plano e elevado com vista para a cidade de Granada. A Alhambra inclui o palácio e a fortaleza que o protegia, conhecida como a Alcazaba. A Alcazaba é a parte mais antiga do palácio-fortaleza. Do conjunto, somente restam suas enormes paredes externas, torres e muralhas. Além do palácio e fortaleza fica a Alhambra Alta, que era a residência dos funcionários de alto nível. A Alhambra Alta fazia parte de uma cidade real que servia como sede do governo.



Os principais pátios do palácio são o Pátio dos Arrayanes (ou da Alberca) e o Pátio dos Leões. No centro do Pátio dos Leões está a Fonte dos Leões, uma grande bacia de água apoiada em 12 leões de mármore branco.
O conjunto da Alhambra também inclui um palácio de verão conhecido como o Generalife, que está formado por um grande pátio cercado por jardins, piscinas e fontes. Na atualidade, um teatro dentro do Generalife é o local de espetáculos internacionais de música e dança.



No interior do recinto da Alhambra fica o Palácio de Carlos V, um palácio erguido pelo Imperador Carlos V do Sacro Império Romano Germânico em 1527.
O Pátio dos Leões, no Alhambra, é provavelmente sua área mais emblemática, com sua elegante beleza moldada em materiais pouco nobres, mas de sutil apuro técnico. Ao centro, a fonte dos leões

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A Alhambra é uma cidade amuralhada (Medina) que ocupa a maior parte da colina de La Sabika. A cidade de Granada tinha o seu próprio sistema de muralhas, pelo que a Alhambra podia funcionar de forma autônoma em relação a Granada. Na Alhambra encontravam-se todos os serviços próprios e necessários para a população que ali vivia: palácio real, mesquitas, escolas, oficinas, etc.
O planalto no qual se implanta, com as dimensões de cerca de 740 metros de comprimento por 205 metros de largura máxima.
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Poetas mouros descrevem a Alhambra como "uma perola encastrada em esmeraldas", em alusão à cor dos seus edifícios e à dos bosques que os rodeiam. O complexo do palácio foi desenhado com o lugar montanhoso em mente, tendo sido consideradas muitas formas de tecnologia. O parque (Alameda de la Alhambra), o qual fica coberto de flores selvagens e relva durante a Primavera, foi plantado pelos mouros com rosas, laranjeiras e mirtilos; o seu elemento mais característico é, no entanto, o denso bosque de ulmus procera trazido pelo Duque de Wellington em 1812.



No parque existem numerosos rouxinóis e é frequente a presença do som da água corrente vindo de várias fontes e cascatas. Estas são abastecidas através dum canal com 8 km. (5 milhas) de comprimento, o qual está ligado com o rio Darro no mosteiro de Jesús del Valle, a montante de Granada.
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A Alhambra lembra muita das fortalezas medievais cristãs na sua organização enquanto castelo, palácio e anexo residencial para os subordinados. A alcáçova, ou cidadela, a sua parte mais antiga, está construída num promontório isolado, o qual termina a plataforma a noroeste, sendo toda constituída por maciças muralhas. Na sua torre do relógio, a Torre de la Vela (25 m. de altura), foi içada pela primeira vez a bandeira de Fernando II de Aragão e Isabel de Castela a quando da conquista espanhola de Granada no dia 2 de janeiro de 1492.



Uma torreta contendo um grande sino foi acrescentada no século XIX e restaurada depois de ter sido danificada por um raio em 1881. Para lá da alcáçova fica o palácio dos soberanos mouros, a Alhambra propriamente dita; e para além desta situa-se a Alhambra Alta, originalmente ocupada por oficiais e cortesões.
Maior joia da arquitetura islâmica na Espanha, o Alhambra foi construído com elementos simples e banais, mas com extremo apuro artístico. O elemento água é onipresente em boa parte de seus espaços, como aqui, no Patio de los Arrayanes
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História
Os muçulmanos, seguidores da religião do islam, invadiram o que é agora a Espanha em 711. Eles finalmente conquistaram grande parte do território e estabeleceram vários reinos separados. Por muitos anos os governantes muçulmanos lutaram contra os governantes locais. Eles construíram uma fortaleza no local da Alhambra aproximadamente antes de 1100. Em 1238 os novos governantes do reino muçulmano de Granada fizeram da Alhambra sua residência e começaram a construir o palácio.



No final do século XIII os reinos cristãos de Castela e Aragão recapturaram a maior parte da Espanha mas Granada permaneceu um reduto muçulmano até 1492. Nesse ano, Fernando e Isabel (conhecidos como os Reis Católicos) venceram os mouros e recuperaram o reino de Granada. Com essa vitória, consolidava-se a unificação da Espanha, e o cristianismo triunfava em todo o país.
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Depois de expulsar o último dos mouros, os conquistadores cristãos destruíram grande parte do interior da Alhambra. O monarca espanhol Carlos I, que reinou de 1516 a 1556, reconstruiu partes do palácio em estilo renascentista. A Alhambra sofreu danos maiores em 1812, quando as tropas francesas explodiram várias torres do palácio. Em 1821, um terremoto causou mais danos à estrutura. Uma restauração do prédio foi realizada em 1828 e continuou nos anos 1900.
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Em 1984, funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) designaram a Alhambra e o Generalife como Patrimônio da Humanidade, devido à sua importância cultural.


fonte / fotos = escola.britannica.com.br / Wikipédia / Thymonthy Becker / viajeaqui.abril.com.br / Divulgação /




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