OS MELHORES LUGARES PARA AS GRANDES AVENTURAS : 12/27/10

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

MEDO DA PERSEGUIÇÃO


Estava vindo descendo a Rua Goiás, com o Fernando. Estava na altura da Cimcal. Ia até uma padaria. Nisto, o Fernando mostrou no outro lado da rua, uma moça, que seria a Nathália. Falei que não podia ser ela, pois ela estava na cidade de Vitória da Conquista, na Bahia. Atravessei a rua para ver direito. Havia três moças, elas riam muito. Então olhando mais perto, percebi que era a Nathália mesmo. Estava carregando uma bolsa e usava óculos escuros. Fiquei tentando entender como ela esta ali, se estava viajando. No passeio do outro lado, nos últimos dez metros, havia um corrimão, que era para facilitar o andar de idosos. Decidi ir numa padaria, que havia na rua lateral de baixo. Quando cheguei nesta parte do passeio que tinha um corrimão, havia um homem que era gay, na minha frente. Ao tentar passá-lo, ele ficava de um lado para outro, me impedindo de passar por ele. Então voltei, dei a volta no corrimão e fui pela rua rapidamente, temendo que ele me seguisse. Virei a rua para ir a tal padaria. Logo em seguida, tinha uma construção. Pulei o portão de tela, cai em cima de uma pequena laje e logo a frente tinha um fosso que seria o da escada. Pulei lá dentro. Deveria ter uns dois metros de altura.  Era apenas o buraco que seria o da escada. Estava na terra ainda, e muito barro. Mas tinha a coluna central de concreto, onde se fixariam os degraus da escada. Fui dando volta, num sentido retangular, até que percebi que estava rodando em volta daquela coluna. Parei e esperei, para ver se o tal gay passasse fosse embora. Nisto ele apareceu logo atrás de mim. Assustei com a chegada dele e sai correndo. Fiquei pensando como eu subiria aqueles dois metros que eu havia pulado para o fosso da escada. Quando cheguei num certo local, vi que tinha na parede de terra, buracos feitos para a gente subir mesmo. Subi por ali rapidamente, desci o portão de tela e sai correndo pela rua. Como minhas mãos estavam sujas de barro, sai limpando as mãos. Fiquei imaginando que se alguém estivesse olhando, poderia imaginar que eu o tal gay tinha feito alguma coisa. Sem olhar para os lados, para não ver ninguém, sai e fui embora dali.