O número é incerto, mas estima-se que o Parque Estadual de Terra Ronca, em Goiás, guarda cerca de 300 grutas. Entre as que são abertas a visitação duas se destacam. A primeira é a Angélica, com acesso por trilha tranquila, tem 17 km de extensão e cerca de dez salões que ostentam formações como estalactites e estalagmites.
A segunda gruta que merece destaque é a Terra Ronca 1, que é cortada por um rio e tem entrada rente à estrada que atravessa o parque – seu interior chega a 90 metros de altura e desemboca em um altar onde é realizada a Festa do Bom Jesus da Lapa (sempre no dia 6 de agosto).
Para aproveitar bem a viagem, é essencial dormir por aqui, numa das hospedarias que rodeiam o Povoado São João, (leia em Hotéis). Os guias são indispensáveis. Na mala, coloque roupas leves, tênis, lanche e repelente.
A lavoura chegou no limite do Parque Estadual de Terra Ronca, Goiás
PARQUE ESTADUAL DE TERRA RONCA / GOIÁS / BRASIL
600 milhões de anos atrás, a natureza se encarregava de formar uma das mais espetaculares atrações subterrâneas do hemisfério sul: as Cavernas de “Terra Ronca”, hoje consagradas como um dos maiores complexos espeleológicos, não só do Brasil, como da América Latina e também do mundo.
O nome do Parque soa estranho: “Terra Ronca”. A expressão deriva do rugido dos rios que atravessam as cavernas, e do burburinho das cachoeiras que despencam em suas entranhas.
Camufladas entre a paisagem ressequida do cerrado, e emolduradas pelo suave contorno da Serra Geral de Goiás, as cavernas do Parque, oferecem um ecoturismo de grande aventura, recheado de emoção e adrenalina.
Pouco conhecido e quase inexplorado o Parque de Terra Ronca vem despertando interesse de espeleólogos, geólogos, biólogos, turistas, e, particularmente, dos aventureiros, amantes da natureza e dos esportes radicais.
No complexo, estão grandes sistemas de cavernas do Brasil. São mais de 60 cavernas “molhadas” atravessadas por rios, e 200 “cavernas secas”, mas apenas algumas foram exploradas, entre elas a Angélica, Terra Ronca I e II, São Vicente, São Bernardo, Lapa do Bezerra e São Mateus.
Sete delas constam da lista das trinta maiores cavernas do Brasil. A Angélica, com 14.100 metros de extensão é a 4ª colocada do país. São várias cavernas esculpidas por rios, com formações moldadas durante milhões de anos, desde que a região era banhada pelo mar, no período Pré-Cambriano superior.
O parque da Terra Ronca foi criado em 1989 para preservar o complexo de cavernas, berço de incríveis formações calcárias, como as gigantescas colunas de estalactites, estalagmites (formadas por gotinhas impregnadas por calcário que pingam por milhares e milhares de anos).
As nascentes de águas límpidas, que correm dentro das grutas, oferecem um espetáculo à parte, os “bagres cegos”, que por viverem na escuridão das cavernas, ficaram albinos e cegos. Até nas pocinhas é possível ver essa rara espécie de peixe, cuja atrofia dos órgãos da visão e a despigmentação, representam não apenas um exemplo vivo de uma fauna ameaçada de extinção, mas um patrimônio genético inigualável para estudos sobre a evolução biológica das espécies
A região do parque fica no Planalto Central Brasileiro, a noroeste de Goiás, na divisa com o estado da Bahia. A melhor opção para se chegar até o Parque de Terra Ronca é partir da Capital Federal rumo ao nordeste Goiano. Seguindo pela BR 020, o caminho é por Formosa, Alvorado do Norte e Posse. Em Posse, deixa-se a BR 020 em direção a Guarani de Goiás. O Parque de Terra Ronca fica aproximadamente 40 km de Guarani de Goiás.
A cidade base para esse santuário natural subterrâneo é São Domingos, que fica 400 km de Brasília e aproximadamente uns 50 km de distância das cavernas.
Muitos preferem se hospedar em pousadas rurais e familiares (algumas bem simples) no povoado de São João Evangelista, ou em campings mais próximos das cavernas. Todavia, conhecer ou se hospedar na histórica cidade de São Domingos é uma experiência que vale a pena.
São Domingos tem sua origem relacionada com o garimpo do ouro no século 17º. O cartão postal da cidade são os casarões e a Matriz de São Domingos, do século 19º. São Domingos é banhado pelos rios: Maravilha e São Domingos, cuja represa formou um lago, onde as famílias fazem piquenique e a criançada se diverte em suas prainhas.
A pequena cidade de São Domingos oferece pouca infra-estrutura de turismo para a exploração das cavernas, e o visitante deve estar imbuído de espírito de aventura para enfrentar as esburacadas estradas de terra. Mas acredite o passeio lhe trará grandes recordações e qualquer dificuldade será apenas um detalhe.
A Caverna “Terra Ronca”, que deu nome ao parque, é a mais importante e espetacular caverna do complexo e também a mais visitada. A Terra Ronca é dividida em Terra Ronca 1 e 2, em razão de um desabamento ocorrido há milhares de anos que dividiu o acesso da caverna em dois.
Camufladas entre a paisagem ressequida do cerrado, e emolduradas pelo suave contorno da Serra Geral de Goiás, as cavernas do Parque, oferecem um ecoturismo de grande aventura, recheado de emoção e adrenalina.
A 485 km de Brasília, o município goiano de São Domingos é a principal porta de entrada para o Parque Estadual de Terra Ronca (PETeR), uma área de 57 mil hectares, considerada uma dos maiores concentrações de cavernas da América Latina e um dos destinos deste tipo mais respeitados do planeta.
A área protegida, com corredores subterrâneos formados há 600 milhões de anos, abriga 200 cavernas secas e outras 60 molhadas, cujo acesso exige cruzar rios interiores que rasgam a escuridão.
Dentro do parque, apenas 17 grutas estão abertas para visitação. E isso já é suficiente para vivenciar uma das experiências cênicas mais impactantes do Brasil. Só para ter a dimensão, o PETeR abriga sete das 30 maiores cavernas do País, com extensões que ultrapassam mais de 14 km de canais interligados.
A formação rochosa que dá nome ao parque está a 50 km de São Domingos e tem números grandiosos. Sua entrada, uma das maiores bocas naturais de caverna no Brasil, tem 96 m de altura - o mesmo que um prédio de 36 andares - e 120 m de largura - equivalente ao comprimento de um campo de futebol.
O local é acessado por uma trilha breve, com rochas de calcário e árvores típicas do Cerrado, como gameleiras. Cortada pelo Rio da Lapa, cuja transposição é obrigatória em alguns trechos, a caverna de Terra Ronca abriga salões iluminados naturalmente e outros mais profundos, que exigem o uso de luz artificial.
A 8 km dali, a caverna São Bernardo 2 faz o nível da adrenalina subir. Com 2 km de extensão e dona de um dos cenários mais impactantes de um complexo de três grutas, o local tem boca de 40 m de diâmetro com acesso por uma dolina, como são chamadas as depressões formadas pela infiltração de água ou pelo desmoronamento do teto de uma caverna.
Passada a etapa da descida íngreme a 45º até o interior da São Bernardo, o visitante ainda precisa cruzar um rio pouco convidativo (tanto por sua velocidade quanto pela baixa temperatura), caminhar com água até a cintura e se equilibrar entre rochas para atravessar áreas mais perigosas.
Tudo isso sob total escuridão: a única luz vem do capacete de cada um dos visitantes.
Tudo isso sob total escuridão: a única luz vem do capacete de cada um dos visitantes.
Os destaques dali são o encontro das águas dos rios São Bernardo e Palmeira, dentro da própria caverna, e o Salão de Pérolas, onde repousa uma espécie de ninho de pedras brancas arredondadas, que dão nome ao local.
Já a Lapa da Angélica, com pouco mais de 14 km de extensão, é a mais extensa de todo o parque e é uma das dez maiores do Brasil, segundo o Cadastro Nacional de Cavernas, divulgado pela Sociedade Brasileira de Espeleologia.
Ainda que seja uma das atrações de fácil acesso, essa caverna é exigente, sobretudo com quem não está acostumado a andar em terrenos escorregadios e de teto baixo. Em certos trechos, é necessário o uso de cordas.
A Angélica é conhecida pela grande quantidade de salões naturais e cortinas, com estalactites e estalagmites milenares de formas surreais.
Essa e todas as outras cavernas da região de Terra Ronca ainda são ilustres desconhecidas do viajante brasileiro com alma mais aventureira. Inclusive entre os próprios goianos, que ainda veem o destino como um paraíso distante e exótico. E olha que Goiás está entre os cinco estados com o maior número de cavernas do País: são 718, para ser mais exato, segundo o Cadastro de Cavernas do Brasil.
fonte dos textos e fotos: - uol.com.br / Thymonthy Becker / Divulgação / Governo de Goiás
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O ARMÁRIO DE PASAR ROUPAS
Estava passando a roupa dentro do armário onde ela fica guardada, mas deixei o ferro de passar cair
Estava num cômodo de uma casa, onde havia um armário. Abri este armário e vi que dentro dele tinha uma tomada para ligar aparelho elétrico. Nisto peguei um ferro de passar roupa e liguei-o nesta tomada e comecei a passar roupa, dentro deste armário. Uma pessoa chegou perto de mim e disse que com aquela tomada, ficava tudo mais fácil. Coloquei o ferro em cima da prateleira do armário, mas ele caiu no chão. Quando eu o peguei, vi que ele tinha quebrado e um grande pedaço tinha se desprendido. Então disse a tal pessoa, que o pedaço que faltava, não atrapalhava passar roupa, pois era só a ponta do ferro de passar.
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