Estava
com o Arizinho na rua, quando decidimos invadir o cartório de registro. Dentro
deste cartório, havia algumas mulheres do lado de dentro do que seria um
balcão. Só que este balcão era bem baixinho. Na frente deste balcão havia um
banco comprido que ia do primeiro ao ultimo balcão. Quando invadimos, eu e o
Arizinho sentamos em frente a uma destas mulheres para exigir que nosso nome
fosse trocado. Esta mulher na qual nós sentamos a sua frente, era a Neusa, ex-mulher
do Arizinho. Dissemos que só sairíamos dali depois do nosso nome ser trocado.
Nisto um juiz de direito chegou para conversar com a Neusa. Ela então aproveitou
que o juiz estava ali e ficou dizendo que a gente não precisava ter invadido
nada, porque era só pedir que eles trocassem os nomes. Ela havia dito isto para
que o juiz ao ouvir, colocasse a gente pra fora do cartório. Mas o juiz
perguntou a ela se qualquer um podia mesmo trocar o nome. Ela disse que sim. O
juiz disse que não sabia disto. A Neusa então trocou o nome do Arizinho. O
Arizinho saiu e veio uma mulher com uma criança e sentou no lugar dele. Disse a
ela que era minha vez. A Neusa então disse que mulheres com crianças tinham
preferência. Então respondi que não adiantou nada eu invadir, se teria que
respeitar as regras, teria entrado na fila.
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