ESTAVA DENTRO DE UM
CARRO COM O CÂNDIDO. EU DIRIGIA. PASSAVA POR UMA RUA ESTREITA QUE ERA CALÇADA
COM PEDRAS DE COR ALARANJADA. EU JÁ HAVIA PASSADO ALI ANTE. DEPOIS DE UMA CURVA
ESTA RUA SUBIA UM POUCO E DEPOIS TINHA UMA DESCIDA FORTE. DEPOIS QUE FIZ A
CURVA E COMECEI A DESCER, VI QUE ESTA DESCIDA NÃO ERA IGUAL A QUE EU TINHA
PASSADO ANTES. A RUA DESCIA UM PAREDÃO TOTALMENTE EM LINHA RETA PARA BAIXO.
ESTE PAREDÃO DEVERIA TER MAIS OU MENOS UM QUILOMETRO DE ALTURA. O CARRO FOI
DESCENDO NUMA VELOCIDADE CADA VEZ MAIOR. MEU CORPO FOI SENDO JOGADO PARA TRÁS
DE TÃO RÁPIDO QUE O CARRO IA. PERCEBI QUE AO CHEGAR LÁ EM BAIXO A GENTE
SIMPLESMENTE IRIA SE DESMANCHAR TAMANHO SERIA O IMPACTO. QUANDO FUI APROXIMANDO
DO FIM DA DESCIDA E JÁ SENTIDO O CORPO SE DESMANCHANDO, TIVE A CERTEZA QUE
AQUELA RUA NÃO ERA ASSIM. ENTÃO, NO MOMENTO QUE O CARRO FOI TOCAR O CHÃO NA RUA
QUE PASSAVA EM BAIXO DESTE PAREDÃO, VOLTEI PARA O INÍCIO DAQUELA ESTRADA, ANTES
DA CURVA. FIZ NOVAMENTE A CURVA E VI QUE ALI ESTA O MECÂNICO QUE EU PAREI DA
OUTRA VEZ, PARA CONSERTAR O CARRO. E ERA QUEM EU PROCURAVA NOVAMENTE, PARA
CONSERTAR DE NOVO O CARRO. ENTÃO DISSE PARA O CÂNDIDO QUE SABIA QUE ALI NÃO EXISTIA
AQUELA RUA DESCENDO AQUELE PAREDÃO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
TORNANDO A VIDA POSSÍVEL