Estava no bairro esplanada, na rua da praça. Havia casas de um lado só, e todas eram cobertas com folhas de zinco. Todas tinham uma entrada para este telhado de zinco, que ficava mais ou menos no meio do telhado, e era um quadrado de uns 50x50. Nisto veio um carro pipa, com o prefeito jogando água nos telhados destas casas. Em algumas casas, havia homens nos telhados, que começaram a descer depressa para não molharem. Havia também um padre no telhado da igreja, que também era de zinco. O padre estava neste quadrado, só com parte do corpo para fora. Ele não desceu e ficou olhando o prefeito ficar jogando água. Depois fui para avenida Antonio Olímpio, juntamente com o Mauri, que foi meu chefe na Rede ferroviária. Na esquina com rua Goiás, veio um carro pequeno, branco, e ao virar na Antonio Olímpio, foi até a contra mão. Nisto ele foi de encontro a dois carros que vinham. Só que não bateu neles, ele passou por eles. Eu e o Mauri viramos na rua Goiás e eu fiquei imaginando aquela cena, até que lembrei que já tinha visto aquele carro antes, e vi que ele já tinha passado dentro de outro carro. Depois que andamos um pouco, eu disse para o Mauri que eu precisava falar com ele. Então eu disse que tinha visto um carro fantasma. O Mauri então começou a me enforcar. Ele dizia que então eu tinha visto o que não devia. Eu com dificuldades de falar, pois quase não respirava, disse que além de ver o carro, eu via o rosto de um homem, olhando para mim, toda vez que eu olhava num espelho. Ele então me enforcava mais ainda. Eu então perguntei se ele iria me matar só porque eu tinha visto o carro fantasma. Ele então me soltou dizendo que "hoje não
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