SEJA BEM VINDO AO DISTRITO DE IGATU. A CIDADE DE PEDRAS. A MCHU PICCHU BRASILEIRA
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IGATU TEM 373 HABITANTES - FONTE: AMARILDO DOS SANTOS
QUEM NASCE EM IGATU EH: IGATUENSE
O DISTRITO FOI FUNDADO EM APROXIMADAMENTE 1.840
ORIGEM DO NOME
"Igatu" é um termo de origem tupi, significando "rio bom", através da junção dos termos 'y (água, rio) e katu (bom)
HISTÓRIA
Acredita-se que Igatu ou Xique-xique (como era conhecida) foi descoberta por volta de 1840, por garimpeiros e eles é que fizeram as obras em pedra que você pode encontrar por lá. Foi um século de exploração e riqueza e a decadência no século 20, quando a maioria das casas foi abandonada. Os próprios garimpeiros chegaram a destruir ruas inteiras em busca dos últimos diamantes o que deu início aos cerca de 7 km de ruínas que hoje podem ser visitadas.
AQUI O CRUZEIRO NO PONTO MAIS ALTO DO DISTRITO
IGREJA DO PADROEIRO LOCAL, SÃO SEBASTIÃO
Feita em pedra. Segundo Taramba, ela foi construída por um garimpeiro que fez promessa para achar muito diamante. Ao lado e na frente do templo, um cemitério, onde está sepultado o corpo do coronel Antônio Gondim, que "comandava o garimpo em Igatu e outros garimpos da região". Onde funciona a pousada Pedras de Igatu, a única da vila, era a casa do coronel, que foi adaptada.
foto - Roldão M.
foto - Aureo Kiko
CONHEÇA UM POUCO MAIS DESTE DISTRITO QUE EH UMA LENDA VIVA
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IGATU é uma verdadeira cidade de pedra. "Sagrada" pra quem viveu lá durante o auge do ciclo do diamante. Hoje não há farmácias, o hospital mais próximo fica em Andaraí, a 12 km. Em outros tempos quem diria? Cabarés, cassinos, lojas, cadeia, cartório, cinema... Hoje, as mais belas cachoeiras, formações rochosas, rica história, hospitalidade e um pouco da cultura nacional.
Em alguns bares você encontra alguns analgésicos. Há uma pequena mercearia, mas não mercado. Para comprar pães vá à casa de uma moradora, perto do Ponto do Amarildo.
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ONDE COMER:
POUSADA PEDRAS DE IGATU
Pra quem ficar hospedado, um excelente café da manhã. No local também funciona um restaurante que serve diversos pratos e lanches. O espaguete (prato mais barato do local) serve duas pessoas e é uma delícia.
RESTAURANTE DA NORMA
Fica na rua principal da vila.
PIZZARIA
Em frente a praça. É a única da vila, de propriedade de um argentino. Também vende camisetas, mapas e outros souvenirs.
CASA DO JOÃO TARAMBA
Na sala da casa simples, a mãe do João serve a refeição preparada mediante pedido antecipado. (Se quiser jantar lá, combine o preço e o prato pela manhã).
foto - Ricardo Bevilqua
TOCA DO JOAQUIM
foto - Mark Mesquita
foto - Planetair
ONDE FICAR
POUSADA PEDRAS DE IGATU
Rua São Sebastião, s/n.
Além de pousada e restaurante, também conta com alguns souveniers para venda.
ESTALAGEM GOTA D'ÁGUA
Praça Central, S/N
POUSADA E CAMPING FLOR DE ACUNENA
Rua nova s/n. Vila de Igatu - Andarai
foto - Roldão M.
foto - P. Carvalho
foto - P. Carvalho
foto - Roldão M.
QUEM VAI À IGATU NÃO PODE DEIXAR DE DAR UMA PASSADA NAS CASAS DE DUAS PERSONALIDADES LOCAIS:
LINDAURA NASCIMENTO MOURA
Filha de Alzira Nascimento, já falecida, uma das mulheres do garimpo. A casa foi a primeira a receber turistas na vila e tem algumas peças antigas e o que dizem ser amostras de diamantes. O café com bolinho de chuva e a folheada no álbum de fotos da casa são boa pedida, além da possibilidade de comprar algum souvenir produzido por Lindaura e família: lindas miniaturas de igrejas e casas, trabalhadas na pedra e bolsas, tapetes e acessórios em crochê. A casa fica na rua 7 de setembro.
AMARILDO DOS SANTOS
Criatividade é a marca deste professor, atualmente comerciante e escritor. A placa da fachada de seu estabelecimento, que também é sua casa (onde vive com a mulher e uma filha) já mostra um pouco da criatividade: "Ponto: Entre e compre algo (...)" Essa placa ficou famosa na web e apareceu em um dos programas do Jornalista José Simão da FOlha de São Paulo, O Monkey News. Em seu bazar é possível comprar licores dos mais variados sabores e os interessantes livros que Amarildo escreve à mão, com caneta azul e vermelha, no maior capricho. Vale comprar um como lembrança (e por que não leitura, fonte de pesquisa?) de uns dos lugares mais inusitados do país. No ponto do Amarildo também é possível ver fotos dos famosos que já estiveram por lá, os autógrafos, revistas etc.
foto - Roldão M.
foto - Mark Mesquita
foto - Mark Mesquita
foto - Fernando Stankuns
foto - Fernando Stankuns
foto - Caio Graco Machado
foto - Alex Uchoa
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CACHOEIRA DOS POMBOS OU CÓRREGO DO MEIO
Uns trinta minutos, a partir do centro pra se chegar num lugar ótimo pra se refrescar. A queda d'água forma umas "banheiras" de pedra. De vez em quando os locais fazem pique-nique por ali.
foto - Mark Mesquita
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foto - Killiefã
DICAS
Para qualquer passeio que vá fazer pela região leve muita água, proteja-se do sol (boné, filtro solar) e vá com roupas leves e calçado confortável. O clima em Igatu engana: pela manhã chega até ser frio, quando chega às 10h o calor já está insuportável. De novembro a janeiro é a época de chuvas.
ATRAÇÕES
Pra conhecer os atrativos da vila, bom mesmo é ser guiado por um nativo. Nada mau um que dá até nome à cachoeira, o João Taramba, "nascido e criado dentro de Igatu". Ele trabalha guiando os visitantes há doze anos.
foto - Muricio F. Pinho
foto - Roldão M.
foto - Roldão M.
Igatu fica na Serra do Sincorá, seu "desenho" é de infinita beleza, como toda a Chapada Diamantina: vales profundos, chapadões o verde misturado ao cinza, marrom e rosa da secura do sertão. O vento zunindo e o som dos bichos parece dar voz às pedras. Debaixo de sol escaldante só os calangos, encontrados aos milhares, têm fôlego pra correr.
foto - Roldão M.
RAMPA DO CAIM
Cerca de três horas caminhando para se chegar a um local que dá uma das vistas mais espetaculares do Vale do Pati e os rios Paraguaçu e Preto, ambos com suas águas escuras. A trilha é boa e a chegada nem se fala, mas é preciso estar muito "zen" pra curtir a trilha. É preciso estar muito atento, pois há muitas pedras soltas e escorregadias e um tombo ali não ia ajudar em nada. A chegada pede um ou mais minutos de silêncio (contemplação, agradecimento a Deus, é pra ouvir o silêncio e a grandiosidade da natureza). Dalí é possível seguir adiante, fazendo uma trilha que passará pelo Pati, Capão e Palmeiras, outras áreas imensamente lindas da Chapada Diamantina. A Rampa do Caim e a trilha estão sendo exploradas também por agências locais.
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Textos: Silnei
Fonte: Mochileiros.com
VALEU PELA VISITA - SEMPRE
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