O que torna uma cidade boa para morar? Segundo relatório feito pelo Economist Inteligence Unit, laboratório de pesquisas da publicação inglesa The Economist, e divulgado recentemente, não é o tamanho nem a agitação de pessoas que torna uma cidade mais fácil de ser aproveitada por seus moradores.
De acordo com a publicação, cidades menos cheias e com poucos distúrbios sociais são as mais habitáveis. Países como Austrália e Canadá destacam-se nas primeiras posições, com cidades como Melbourne e Vancouver.
Alguns fatores podem explicar a classificação: menor densidade populacional permitiria que as cidades conceda a seus habitantes atividades de lazer sem comprometer a segurança da população, sendo os níveis de criminalidade baixos.
Dessa forma as localidades do topo da lista possuem densidades demográficas situadas entre 3 e 5 pessoas por quilômetro quadrado, sendo que apenas as australianas Sydney e Melbourne distorcem esta tendência. A exemplo, o município de São Paulo possui densidade populacional de 7.760 hab/km², Salvador é de 4.080 hab/km² e Manaus é de 173 hab/km².
No relatório é mencionado grandes centros como Nova York, Londres, Paris e Tóquio, que possuem grande diversidade e ebulição social e cultural, mas que em troca, possuem índices de criminalidade maiores, além da população conviver com mais congestionamentos e com transporte público de qualidade inferior.
O relatório foi elaborado a partir de levantamento com 140 cidades e foi baseado em 30 fatores distribuídos em 5 categorias: saúde, cultura e meio ambiente, padrões de educação e infra-estrutura, estabilidade. Este último inclui dados como crime e distúrbios sociais. Na ponta oposta do ranking estão cidades do Oriente Médio e da África que sofrem com a falta de serviços e direitos básicos, fortes distúrbios sociais e até mesmo guerras civis, como Damasco e Lagos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
TORNANDO A VIDA POSSÍVEL