(foto de: Asad I Ahmad Neto)
Era noite e eu estava num local que parecia uma praça de uma
cidade com apenas uma grande árvore em seu centro. Ao aproximar desta
árvore, vi no chão, várias bolas, do tamanho de uma mão fechada, todas
iguais e parecendo serem feitas de uma resina transparente. Ao pegar uma
bola, ouvi ruídos saindo dela e ao aproximar de meus olha, vi que se
tratava de um planeta em miniatura. Miniatura para mim, mas não para que
vivia nele. Não consegui ver que estava neste planeta, mas podia ver o
céu, as nuvens como se vê aqui na terra mesmo. Ou então dizerem que
haviam caído de suas orbitas e precisavam de alguém que os colocasse de
volta. Perguntei como faria isto, disseram que era só jogá-los em
direção aquela grande árvore, que estes retornariam as suas órbitas.
Então fiz isto. Ao atirá-las em direção a grande árvore, estes mini
planetas ficavam parados no ar. Depois de atirar todos eles, eles
começaram a girar no movimento de rotação e translação, como o da terra
mesmo, como se a árvore fosse o sol deles. A velocidade que giravam em
torno deles mesmo foi aumentando, até que estava rápido demais e já não
era possível vê-los. Entendi então porque eles ficavam ali e não eram
vistos. Percebi um galho da árvore caído no chão, cortado por alguém.
Compreendi que ao perder um galho, os mini planetas perderam suas
órbitas, vindo a caírem no chão em baixo da árvore. E para que eles
continuassem ali, aquela grande árvore não poderia ser cortada nunca.
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TORNANDO A VIDA POSSÍVEL