OS MELHORES LUGARES PARA AS GRANDES AVENTURAS : PITANGUI / MINAS GERAIS - Construções históricas, charmosas fazendas coloniais, minas de ouro desativadas, acervo arquitetônico colonial e eclético (3.868 / 5.570)

terça-feira, 6 de agosto de 2019

PITANGUI / MINAS GERAIS - Construções históricas, charmosas fazendas coloniais, minas de ouro desativadas, acervo arquitetônico colonial e eclético (3.868 / 5.570)


















Não há dúvida de que Pitangui é uma cidade que respira história.




Sua riqueza, em termos culturais, vai além do município, atingindo todo o Estado e o Brasil.
imagem - (acima e abaixo) Nicodemos Rosa
Descoberta por bandeirantes paulistas, chefiados por Bartolomeu Bueno da Siqueira, foi a Sétima Vila criada no Estado, em 1715, no ciclo do ouro, e elevada à cidade em 1855. Pertence hoje à Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais e ainda, ao Circuito Verde – Trilha dos Bandeirantes.

Terra-mãe do Centro-Oeste Mineiro, por ser a cidade mais antiga da região, é berço de mais de 40 municípios de Minas Gerais.
imagem - Nicodemos Rosa
Pitangui é um convite ao turismo histórico, artístico-cultural e ecológico. Para se ter ideia do potencial histórico de Pitangui, é bom lembrar que a luta pela Independência do Brasil nasceu e culminou com a presença ativa de personagens de sua história.
imagem - Nicodemos Rosa
PITANGUI – BERÇO DE PERSONALIDADES MARCANTES NA HISTÓRIA DO BRASIL
Como não poderia deixar de ser, Pitangui é um verdadeiro centro de DNA político. A tradicional família pitanguiense do século XVIII, de Antônio Rodrigues Velho (o Velho da Taipa) e, posteriormente, do casal Inácio de Oliveira Campos e D. Joaquina (a Dama do Sertão), deram origem ao tronco familiar político mais importante do País, que fez descendentes como:

Getúlio Vargas, Campos Sales, Rodrigues Alves, Juscelino Kubitschek, Gustavo Capanema, Francisco Campos, Benedito Valadares, Pedro Aleixo, Milton Campos, Afonso Arinos de Melo Franco, Magalhães Pinto, Eduardo Azeredo e Aécio Neves.
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Um dos destaques da política pitanguiense foi Gustavo Capanema, Ministro que mais tempo ficou no cargo em toda a História do Brasil. Foi o criador do IPHAN, SENAI, INEP, dos cursos de Jornalismo, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Educação Física e Arquitetura e Urbanismo.
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Outro que se sobressaiu foi Martinho Campos, político ator do Império. Além destes, Olegário Maciel, Ivan Pedro de Martins e Benedito Cordeiro dos Campos Valadares, também tiveram projeção nacional. Duas das mais importantes matriarcas mineiras do século XVIII e XIX, Maria Tangará e D. Joaquina, viveram em Pitangui e tinham grande poderio econômico, tendo a segunda sustentado a Corte Portuguesa, com mantimentos, na sua vinda para o Brasil, em 1808.
foto - Vicente Oliveira
PITANGUI TAMBÉM É ARTE
Na música, nomes de sucesso, com destaque para bandas, grupos de seresta, corais e cantores com reconhecimento regional, nacional e internacional. Na literatura, destaque para José Rangel, que além de grande escritor, foi um dos fundadores da Academia Mineira de Letras e do 1º grupo escolar de Minas Gerais, em Juiz de Fora. Também merece citação, Bartolomeu Campos Queirós, ganhador do Prêmio Jabuti, em 1983.
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PITANGUI – TERRA DE GRANDES ARTISTAS E CHEIA DE CULTURA, TRADIÇÕES E HISTÓRIA
Na arte da caricatura e dos cartuns, a figura ímpar de um dos pioneiros da Rede Globo de Televisão – Mauro Borja Lopes (Borjalo). É o criador da Zebrinha da Loteca (atração das crianças do Brasil, nos anos 70/80), do primeiro logotipo da emissora, da vinheta do “plim-plim” e idealizador do Jornal Hoje e do Fantástico, além de muitas novelas que marcaram época.
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PITANGUI - TERRA DO TURISMO HISTÓRICO E ECO TURISMO
Os pontos turísticos do município são bastante diversificados e para todos os gostos. Possui capelas e igrejas do século XVIII e XIX, charmosas fazendas coloniais, casarões de grandes personalidades, minas de ouro desativadas, além do Chafariz da Praça e da Mina de água da Lavagem, marcos, respectivamente, da chegada da água potável em Pitangui e da lavagem do ouro pelos garimpeiros no início do século setecentista


O Centro Histórico, um dos atrativos do município, está em processo de tombamento pelo IEPHA-MG, devido ao traçado urbanístico português e ao acervo arquitetônico colonial e eclético.
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O Instituto Histórico de Pitangui, cujo prédio que o abriga, também tombado pelo Patrimônio Nacional, guarda um dos principais acervos sacros do Estado e o mais completo arquivo judicial do Centro-Oeste Mineiro, um dos maiores do País. Guarda relíquias da história econômica, indígena, além de Museu da Imagem e do Som, máquinas tipográficas, mobiliário de época e peças de período de guerras e escravocrata.
imagem - Nicodemos Rosa
Cortando um trecho do bairro da Penha, pode-se chegar à Estrada Real, que ligava a Vila até Paracatu e daí a Goiás Velho (Picada de Goiás), Por aí passavam as mercadorias, durante o século XVIII. Segundo historiadores, o registro de Pitangui era o mais movimentado, pois era o mais importante para o comércio da Capitania na época. Pitangui foi o mais importante centro agrícola-comercial mineiro, com destaque para a pecuária, no ciclo do abastecimento (final do século XVIII e início do século XIX).
foto - Leonardo Morato
Para quem gosta de ecologia, Pitangui também não faz feio. A mina d’água da Gameleira, as Matas do Céu, da Rocinha e da Pedreira, bem como os rios Pará e São João são verdadeiros convites à aventura e ao descanso. E, para completar o quadro paisagístico, o Cristo Redentor e a Capela, no alto da Serra da Cruz do Monte, um local aprazível, de onde se contempla toda a cidade.
imagem - Nicodemos Rosa
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Após se deleitar com as belezas da cidade, o turista pode optar por uma vasta rede hoteleira, de variados preços e gostos, incluindo dentre eles hotéis-fazenda, pousadas e ainda apreciar música ao vivo, além da boa cozinha mineira em churrascarias, lanchonetes, restaurantes e bares da cidade.
Pitangui, cidade-presépio, busca, agora, novos rumos, com o fortalecimento de sua estrutura educacional, de saúde e desenvolvimento da indústria turística, em pleno século XXI.
imagem - Nicodemos Rosa
CONHEÇA MAIS SOBRE PITANGUI
imagem - Nicodemos Rosa
TURISMO EM PITANGUI
O ato de viajar é praticado desde os primórdios da humanidade e a atividade turística vem evoluindo através dos tempos para proporcionar prazer e comodidade a quem viaja. Quem não gosta de aproveitar o tempo livre e por o pé na estrada para visitar parentes, amigos e conhecer lugares novos?

Por que não sair da rotina e combinar lazer com descanso, para renovar os planos e recarregar as energias? Breves ou demoradas, boas viagens fazem bem à saúde, proporcionam bem-estar e ficam para sempre registradas na memória e nas fotografias. As viagens aumentam a bagagem cultural, proporcionam conhecimento, diversão e aproximam as pessoas.
imagem - Nicodemos Rosa
Então, que tal colocar o pé na estrada e visitar Pitangui? Pegue o trem da história para conhecer a Sétima Vila fundada em Minas Gerais no Ciclo do Ouro, uma cidade acolhedora, cativante, com um povo hospitaleiro e que está prestes a completar os seus 302 anos em junho de 2017. Venha conhecer os nossos casarões, as fazendas centenárias, as igrejas antigas, a tradicional comida mineira e o nosso folclore. Venha percorrer as nossas trilhas, apreciar o pôr do Sol na serra da Cruz do Monte e ver a lua nascer atrás da Igreja de São Francisco.


Venha participar de nossas festas, descer e subir as ladeiras, conhecer o nosso artesanato, subir as serras, andar pelas matas e apreciar nossos rios. Venha conhecer nossos “causos”, os nossos músicos e bandas e tomar uma cerveja gelada acompanhada dos melhores petiscos em nossos bares, botecos e restaurantes. A cidade dispõe de boas opções de hospedagem, de serviços em geral e tem um clima bucólico propício ao turismo histórico cultural, ecológico e rural. Pitangui espera por você!
Texto de Leonardo Morato – Turismólogo.
imagem - Nicodemos Rosa
CÂMARA MUNICIPAL
O casarão em estilo eclético atualmente abriga a Câmara Municipal e a Agência do INSS. Foi construído em 1919 para fins comerciais no local onde existiu a primeira capela de Pitangui dedicada à Santa Rita. Na década de 10 do século 20 a Arquidiocese de Mariana autorizou sua demolição, e assim fazendo perder parte da memória arquitetônica e religiosa da cidade.

Nesta edificação também funcionou a primeira agência bancária de Pitangui, o Bnaco Hipotecário e Agrícola de Minas Gerais. Nos meados da década de 70 o banco foi extinto, e, no mesmo local foi instalado uma agência da Minas Caixa.
A suntuosa edificação está localizada no centro histórico da cidade.
Localização: praça da Câmara, nº 14.
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CAPELA DA CRUZ DO MONTE
“Situada na Serra da Cruz do Monte, esta capela foi construída por volta de 1880 pelos fazendeiros da região, com o objetivo de assistirem a missa em local mais próximo as suas propriedades, sem terem de enfrentar os difíceis deslocamentos até a cidade.” (José E. L. de Faria Junior)
imagem - Nicodemos Rosa
Outra versão contada é que os escravos a teriam construído para comemorar a abolição da escravatura.
Um importante símbolo do patrimônio é a cruz edificada à sua frente tendo ao seu entorno um muro característico das construções do século 18 e 19.
A Capela da Cruz do Monte foi tombada pelo poder municipal em 10 de abril de 2003.
Localização: serra da Cruz do Monte
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CASA DO VELHO TAIPA
Casa construída de taipa, por volta de 1709, é um marco no apogeu do ouro nas Minas de Pitangui.
Considerada a primeira casa de Pitangui, pois nela viveu o célebre Bandeirante Antônio Rodrigues Velho, conhecido como “Velho daTaipa” por ter erguido, no alto do morro da Penha, ao lado da Capela fundada por seu sogro. Foi capitão-mor da Vila e Minas de Pitangui e Juiz Ordinário em 1718.
Localização: praça dos Bandeirantes
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CASARÃO DE MARIA TANGARÁ
Um belo exemplar da arquitetura colonial. O casarão de três pavimentos foi construído no princípio do século 19. É considerado um dos mais belos e imponentes casarões colonial de Pitangui. Foi sede do Fórum Municipal, do Externato Municipal, do Colégio Padre João Porto e da Casa da Intendência de Minas.


A moradora ilustre do casarão foi Maria Tangará, uma das mulheres mais poderosas de Minas, que viveu grande parte de sua vida nesse maravilhoso sobrado, que, segundo alguns, é assombrado, devido a crueldades praticadas pela matriarca mineira.
Inácio Joaquim da Cunha, marido de Tangará, o construiu, com o sonho de servir de sede para o Paço Governamental da Província de Minas.


Hoje abriga a Escola Estadual Professor José Valadares, antigo Grupo Escolar Benedito Valadares, que funciona desde 1930.
Localização: rua Coronel Américo Bahia, nº 115. 
Hoje funciona aqui a escola estadual Professor José Valadares
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CASA DO MONSENHOR VICENTE SOARES
Este belo casarão do final do século 18 é uma das preciosidades arquitetônicas de Pitangui. Serviu de residência para tradicionais famílias pitanguienses. Nesta casa, nasceu e residiu, por muitos anos, um dos mais ilustres pitanguienses, o Monsenhor Vicente Soares.

Na década de 60 do século 20, após a morte do Monsenhor, parte do Casarão foi doado à Paróquia de Nossa Senhora do Pilar. Durante muitos anos foi Centro Pastoral.
Atualmente pertence a Haroldo Vasconcelos.
Localização: centro histórico
imagem - Nicodemos Rosa
PRAÇA DOS BANDEIRANTES /  CAPELA DA PENHA
Local onde se iniciou a extração mais intensiva do ouro em Pitangui, nos idos de 1709. Destaque para a casa do Velho da Taipa, um dos fundadores da vila, capela da Penha, trecho da Estrada Real e minas abandonadas. 
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FÓRUM MUNICIPAL "FRANCISCO CAMPOS"
Um belo exemplar da arquitetura neocolonial, típico para as construções oficiais da década de 1930. Anterior a sua construção, existia neste local um prédio que abrigou a segunda Casa de Câmara e Cadeia de Pitangui. Seu projeto e de autoria dos arquitetos Luiz Signorelli e Raffaello Bert. No porão, abrigou a Coletoria Estadual.
imagem - Nicodemos Rosa
CAPELA NOSSA SENHORA DA PENHA
O templo foi edificado por bandeirantes paulistas, na margem do morro do Batatal, no ano de 1709, sob a direção do Capitão José Campos Bicudo, sogro do Velho da Taipa, Capitão Antônio Rodrigues Velho.
Símbolo da ocupação pitanguiense no início do século 18, seu altar, sacrário e presbitério merecem destaque por sua beleza e simplicidade.
A Capela foi a terceira edificada em terras Pitanguiense.
A capela de Nossa Senhora da Penha foi tombada pelo poder municipal em 10 de abril de 2003.
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CAPELA DE NOSSA SENHORA DO CARMO E SÃO JOSÉ
Uma capela de singular beleza. Foi construída no ano de 1886, onde no local já havia um cruzeiro erguido no dia 29 de setembro de 1878, como marco comemorativo das Santas Missões em Pitangui.
A capela de Nossa Senhora do Carmo e São José foi tombada pelo poder municipal em 10 de abril de 2003.
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MINA DE LAVAGEM
Desde o século 18, a água jorra generosamente na Mina da Lavagem, que era utilizada para lavar o ouro extraído na região. Hoje, esta mina de água faz parte da Praça Braz Megale, um lugar muito agradável com uma vegetação semelhante a uma mata. Muito frequentado pelos pitanguienses, a praça e a mina são dois dos melhores atrativos de Pitangui. Na fonte, há uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes.
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MUSEU HISTÓRICO
A bela construção do século 18 conhecida como sobrado dos Alves é um dos principais monumentos históricos de Pitangui. Já abrigou a Casa de Câmara e Cadeia, a Prefeitura Municipal e o Instituto Histórico de Pitangui composto pelo Arquivo Judicial e o Museus Sacro Monsenhor Vicente Soares.
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Antiga residência do Capitão José Fernandes Valadares trata-se de um casarão de dois pavimentos, apresentando na fachada seis portas de madeira com folhas almofadadas, vergas curvas e cimalhas, dispostas no pavimento térreo. Na fachada principal distribuem-se vãos em seqüência rítmica, com cheios e vazios bem proporcionados.

No pavimento superior comparecem janelas rasgadas, guarnecidas por balaustrada torneada e sobreverga acimalhada. No pavimento térreo dispõem-se, nas mesas prumadas, três janelas e três portas, sendo que, originalmente, todas as aberturas eram portas.
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No final de 2009, o imóvel passou a pertencer ao município de Pitangui, que vem elaborando projetos para captação de recursos para a restauração e a recuperação da integridade física do imóvel, reinserindo-o no uso cotidiano da população.
Obs: no tombamento foi catalogada como Casa de Câmara e Cadeia
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ESTAÇÃO FERROVIÁRIA / ESTAÇÃO CULTURAL "PROFESSOR JOSÉ MORATO
A Estação Ferroviária de Pitangui, inaugurada em 23 de novembro de 1097 com um trecho de 3 km, tinha bitola mista de 76 cm e métrica da Estrada de Ferro Oeste de Minas (ramal de Paraopeba). Em 22 de fevereiro de 1968, foi extinta com a erradicação da linha.


Apresenta edificação em volume único, partido retangular alongado e de pé direito alto. A cobertura possui duas águas com beirais sustentados por mão-francesa. O acesso é feito pelas laterais, que são compostas por vários vãos em vergas de arco pleno e moldura em argamassa.
imagem - Nicodemos Rosa
Pelo traçado inicial, a via férrea E. F. Oeste de Minas, partiria de São João del-Rei e devia chegar a Pitangui, diretamente, rumo a Paracatu e Goiás. Mas tal não foi feito por entraves e injunções políticas do engenheiro-chefe da construção.


Em 1907 inaugurou-se o trecho Velho da Taipa /Pitangui, vetor de desenvolvimento econômico e social regional. Até a inauguração da linha variante e circular da RMV em 1953 o trecho Água- Suja / Pitangui era percorrido em marcha ré. O novo trecho teve inauguração festiva, com a presença do governador do Estado Dr. Juscelino Kubitscheck de Oliveira.
Bem conservada, hoje abriga a Estação Cultural "Professor José Morato", com a Biblioteca Pública Municipal "Getúlio Vargas" e a Lira Musical "José Viriato Bahia Mascarenhas".
Antiga estação que ficava no bairro Brumado
imagem - Nicodemos Rosa
CHAFARIZ DA PRAÇA
Comuns na paisagem urbana colonial e no período do império, os chafarizes foram de grande utilidade pública e construídos em áreas estratégicas das vilas e cidades. Já que não havia água canalizada nas casas, os escravos eram os incumbidos de buscá-la. Os "...chafarizes propiciavam os encontros de cativos e os inevitáveis mexericos sobre o que se passava nos domicílios..." (História da Vida Privada no Brasil).
imagem - Nicodemos Rosa
Operários portugueses, especializados em obras de cantaria que vieram reformar a Matriz de Nossa Senhora do Pilar acabaram construindo uma caixa d'água, de pedras. Esse reservatório recebeu em 1835 um frontão artístico de pedra de cantaria bem trabalhado. No centro do frontão, foi burilado em alto relevo, em boa heráldica, o escudo do Império Brasileiro, encimado por um globo, ambos envolvidos por uma constelação contornante.


No centro do escudo está o letreiro: "Viva a Constituiçam". Seria esta o ato adicional de 1834, que criou as Assembléias Legislativas Provinciais. Abaixo, esculpida em alto relevo, na pedra a dedicatória da edilidade pitanguiense daquela época : "A CÂMARA MUNICIPAL DE 1835", demonstrando o grande espírito democrático do povo da cidade.
Para servidão d'água, na parte ínfima do frontão, deixaram duas caras humanas salientes. E dessas caras ou caretas humanas, bem redondas e expressivas é que jorrava a água em abundância vinda da Mata da Pedreira.
O Chafariz da Parça foi tombado pelo poder municipal em 10 de abril de 2003.
imagem - Nicodemos Rosa
MATRIZ DE NOSSA SENHORA DO PILAR
Em estilo arquitetônico neogótico a Igreja Matriz de Nossa senhora do Pilar foi edificada no mesmo local em que existia a antiga Matriz do Pilar incendiada em 1914.
A construção do novo templo foi iniciado em 17 de agosto de 1914, sob a autorização do Arcebispo de Mariana Dom Silvério Gomes Pimenta. A obra teve orientação técnica do engenheiro Benedito José dos Santos e do chefe de obras Sétimo Caravita de nacionalidade italiana. Foi inaugurada em 15 de agosto de 1921 pelo vigário Monsenhor Arthur de Oliveira, sendo o custo da obra de cento e setenta contos de réis.
imagem - Nicodemos Rosa
INTERIOR DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DO PILAR
imagem - Paulo Salatiel
Em 24 de março de 1940 foi instalado o relógio na torre da Matriz, um presente da Prefeitura de Pitangui, através do então Prefeito Antônio Malheiros Fiúza.
É o maior templo religioso de Pitangui, e hoje apresenta em seu interior pinturas sacras que encantam todos que a visitam.
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SOBRADO DO PADRE BELCHIOR
Este sobrado foi construído, provavelmente, nas últimas décadas do século 18, para abrigar a família do Capitão-mor Francisco José da Silva Capanema. ”Conta-se que o poderoso e altivo Capitão-mor teimou em construir o seu grande sobrado nas ribanceiras do córrego do Veríssimo. Para tanto, teve de erguer, nos fundos, um alto muro de pedras, como paredão de arrimo.
Orgulhoso por tal proeza, foi que então escreveu na casa um letreiro de ouro: “Quem dinheiro tiver fará o que quiser.” (IPHAN)
Na década de 10 do século 19, o sobrado foi residência do Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, que foi nomeado por D.João VI para vigário colado de Pitangui, segundo uma carta régia de 23 de agosto de 1813. Hoje, abriga uma residência e um estabelecimento comercial.
Nascido em Diamantina, no ano de 1778, Padre Belchior estudou em Mariana e São Paulo, onde foi ordenado em 1798.


Depois, foi para Portugal, bacharelando - se em Direito pela Universidade de Coimbra no ano de 1800. Foi deputado às Cortes de Lisboa em 1821, mas não chegou a tomar posse. Depois da Independência do Brasil, foi constituinte representando Minas Gerais. Neste cargo ficou por pouco tempo, pois a Assembléia foi dissolvida pelo Imperador e o Padre Belchior, José Bonifácio e Martim Francisco foram deportados para a França. Quando retornou do exílio, em 1829, reassumiu seu cargo de pároco em Pitangui.

Padre Belchior era amigo do Imperador D.Pedro I e o acompanhava na histórica viagem do dia 7 de setembro de 1822. Quando a comitiva encontrou com o correio da Corte, D.Pedro I pediu ao padre Belchior que lesse em voz alta a correspondência. Após a leitura o Imperador perguntou ao padre. – E agora Pe. Belchior? - Se Vossa Alteza não se faz rei do Brasil, será prisioneiro das cortes e talvez deserdado por elas. Não há outro caminho senão a independência e a separação, respondeu o sacerdote
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Poliesportivo
imagem - Nicodemos Rosa
PITANGUI
Cidade considerada 'mãe do Centro-Oeste' preserva casarões históricos.
Prefeitura aposta em restaurações de patrimônios para atrair turistas.
Pitangui, uma das primeiras cidades de Minas Gerais, completou 301 anos e em um dia como esse, no ano de 1715, o lugar foi o sétimo a receber o título de "Vila de Ouro". Ao todo, foram oito vilas. Em 1855, a vila passou a ser chamada de cidade e daquele tempo em diante, restaram alguns casarões históricos e igrejas que misturam vários estilos arquitetônicos.
imagem - Nicodemos Rosa
O vilarejo que deu origem à cidade foi construído ao pé da Serra da Cruz do Monte – um dos pontos mais altos da região. "Antes de se tornar vila, essa terra abrigava escravos que figuram de expedições que vinham de Porto Seguro e entravam pelo norte mineiro em busca de ouro. Esses fugitivos foram os primeiros a encontrar o ouro em Pitangui", explicou o pesquisador José Raimundo Machado.

"As terras que pertenciam ao chamado 'termo de Pitangui', ao serem desmembradas, deram origem a cerca de 40 novos municípios, entre os quais Divinópolis, Itaúna, Carmo do Cajuru, Pará de Minas, Martinho Campos, Papagaios, Abaeté e muitos outros", explicou o historiador Raimundo da Silva Rabelo, autor do livro "No Payz do Pitanguy".
SEJA BEM VINDO A SÉTIMA VILA DO OURO. SEJA BEM VINDO A PITANGUI / A CIDADE QUE RESPIRA HISTÓRIA.
BAIRRO PENHA
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BAIRRO SERRA
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BAIRRO BRUMADO
BAIRRO CHAPADÃO
BAIRRO NOVO LAVRADO
ASSEMBLÉIA DE DEUS
CAPELA DE SANTA RIA
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CASARÃO EM QUE VIVEU MONSENHOR VICENTE SOARES. HOJE EH UMA ESCOLA
ESCOLA ESTADUAL FRANCISCA BOTELHO
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IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
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PRAÇA GETÚLIO VARGAS
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PRAÇA IZAURO EPIFÂNIO
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FAZENDA PONTE ALTA
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O TRADICIONAL CORETO DA PRAÇA
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CRUZEIRO DA PRAÇA SÃO JOSÉ
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PRAÇA BENEDITO VALADARES
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TREVO CHEGADA / SAÍDA
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INSTITUO TECNOLÓGICO DE AGROPECUÁRIA
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VELHO DA TAIPA
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PRAÇA 9 DE JUNHO
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PRAÇA ANTÔNIO FIÚSA
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FÁBRICA DE TECIDOS
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ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE VELHO DA TAIPA
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SEDE DA DELEGACIA DE POLICIA
imagem - Paulo Salatiel
MIRANTE
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VEJA UM DOS MUITOS CASARÕES DA CIDADE. A MAIORIA FORAM TOMBADOS PELO PATRIMÔNIO HISTÓRICO.
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ENTORNO DA CIDADE
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CACHOEIRA
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SANTA CASA DE MISERICÓRDIA
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HOTEL FAZENDA
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FOTO PREMIADA
ARCO-IRIS E RELÂMPAGO EM PITANGUI MG - Premiada na categoria FOTO ESPECIAL -"MOMENTO ÚNICO - A MELHOR FOTO E VÍDEO DE RAIOS NO BRASIL (INPE)
imagem - Nicodemos Rosa
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VISTA PARCIAL
imagem - Paulo Salatiel
OPÇÕES DE ALIMENTAÇÃO 
Restaurante Sabor de Minas 
Endereço: rua do Pilar, 166 - Centro 
Contato: 37 3271-1607 
Restaurante Sabor Caipira 
Endereço: rua dos Azevedos, 94 
Contato: 37 3271-2596 / 37 9971-2840 
Restaurante Varandão 
Endereço: rua Raimundo Caricatti, 126 - Novo Lavrado 
Contato: 37 3271-2964 
Apogeu 
Endereço: rua Coronel Ataíde Valadadres, 298 - Chapadão 
Contato: 37 3271-4041 
Cantina do Rey 
Endereço: rua Floriano Peixoto, 353 - Centro 
Contato: 37 3271-5600 
O Pote 
Endereço: rua dos Expedicionários, 616 - Santa Rita 
Contato: 37 3271-4666 
OPÇÕES DE HOSPEDAGEM 
Hotel Imperatriz 
Endereço: rua Padre Belchior, 22 - Centro 
Contato: 37 3271-4229 
Hotel Alvorada 
Endereço: praça Brito Conde, 82 - Centro 
Contato: 37 3271-1930 / 37 3271-2007 
Pousada Vila do Ouro 
Endereço: rua Padre Belchior, 120 - Centro 
Contato: 37 3271-3090 / 37 3271-2669 
www.pousadaviladoouro.com.br 
Santa Felicidade Fazenda Hotel 
Endereço: rodovia BR 352, Km 35 
CEP 35650-000 
Contato: 37 3271-5200 / 37 3226-2299 
www.santafelicidadehotel.com.br 
Novo Hotel 
Endereço: rua Lacerdino Rocha, 09 A 
Contato: 37 3271-4067 
Pousada Monsenhor Vicente 
Endereço: praça Getúlio Vargas, 12 
Contato: 37 3271-4949 
www.pousadamonsenhorvicente.com.br
População estimada 2016 (1) - 27.495
Área da unidade territorial 2015 (km²) - 569,636
Densidade demográfica 2010 (hab/km²) - 44,44
Código do Município 3151404
Gentílico - pitanguense
ORIGEM DO NOME
"PITANGUI" É UM TERMO TUPI QUE SIGNIFICA "ÁGUA DE CRIANÇA", ATRAVÉS DA JUNÇÃO DOS TERMOS PITANGA ("CRIANÇA") E 'Y ("ÁGUA").
Gentílico: pitanguense
Histórico
Pitangui
Minas Gerais - MG 
HISTÓRICO
O processo de ocupação da região onde está situado Pitangui teve início do século XVII, por bandeirantes paulistas, através das Minas Gerais, principalmente atraídos pelo ouro.

Os primeiros ocupantes acamparam no Morro do Descoberto, onde o ouro se espalhava superficialmente na terra "a guisa de batatas" - daí proveio o nome de Batatal ao morro, como hoje é conhecido. 
A fama da descoberta do ouro correu célere, atraindo levas de aventureiros. Estava iniciado o povoamento. Pelas encostas do morro e às margens dos cursos d'água ergueram-se as casas, crescendo rapidamente o povoado. Formou-se assim a Vila Nova do Infante das Minas do Pitangui, em 1715.
Naquele ano, deu-se a revolta contra os tributos das "36 arrobas de ouro" e dos "quintos reais". Homens armados pelos caminhos - daí o nome de Rio dos Guardas - impediram a chegada da justiça real. A pacificação só veio em 1718, tendo sido os revoltosos obrigados a refugiar-se para os lados de Goiás. 
A paróquia foi instituída canonicamente em 1724, sendo padroeira N. S.ª do Pilar de Pitangui. Passados 140 anos da criação da Vila do Infante, a localidade foi elevada à cidade, em 1855.



Intimamente ligada a história do Município está a figura legendária de Joaquina de Pompeu - Joaquina Bernarda de Abreu e Silva Castelo Branco Sotto Maior. Possuidora de vasta área territorial, pode com os produtos de suas fazendas - do Pompeu e outras - abastecer a Corte, mantendo esse serviço durante muitos anos, por meios de tropas de burros, nas quais empregava grande parte de seus escravos.



Em 1792 houve a descoberta de diamantes, em especial no Rio Abaeté; em 1798 foi a identificação de jazida de chumbo, tendo sido estabelecida uma fábrica para sua extração, denominada Minas de Galena; 1844: construção da Santa Casa da Misericórdia, concluída em 1879 e até hoje em funcionamento.
Gentílico: pitanguiense
ESTA EH A BANDEIRA DA CIDADE DE PITANGUI, MINAS GERAIS
ESTE EH O BRASÃO DO MUNICÍPIO DE PITANGUI, MINAS GERAIS

fonte / fotos = Thymonthy Becker / Wikipédia / IBGE / Nicodemos Rosa / Divulgação / Portal da Prefeitura Municipal de Pitangui 





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