Na Berlim de há pouco mais de 20 anos, era praticamente impossível ir de Alexanderplatz ao Banhof Zoo.
Isto porque, no meio do caminho, havia um muro. Ao longo da história da humanidade, erguer uma cerca, uma paliçada ou um paredão demarcava os limites de uma propriedade.
Isto porque, no meio do caminho, havia um muro. Ao longo da história da humanidade, erguer uma cerca, uma paliçada ou um paredão demarcava os limites de uma propriedade.
Dali as galinhas não fugiam, os coiotes não entravam. Intrusos agora tinham um obstáculo para transpor.
Mas, quando a barreira já não dava mais conta do tamanho do invasor, era preciso deixá-la mais alta, mais larga, mais profunda, mais robusta, menos vulnerável, mais bem vigiada.
Ou seja, em nome da segurança, as antigas cidades muradas – Pequim, Ávila, Jerusalém ou Istambul – em nada diferem dos modernos condomínios que cercam nossas metrópoles.
Mas, quando a barreira já não dava mais conta do tamanho do invasor, era preciso deixá-la mais alta, mais larga, mais profunda, mais robusta, menos vulnerável, mais bem vigiada.
Ou seja, em nome da segurança, as antigas cidades muradas – Pequim, Ávila, Jerusalém ou Istambul – em nada diferem dos modernos condomínios que cercam nossas metrópoles.
Elucubrações urbanísticas (e sociais) à parte, conheça agora um dos mais belos e espetaculares castelo do mundo. Patrimônio da humanidade e obra-prima da engenharia bélica, hoje uma disputada atração turística que vale uma viagem.
O CASTELO DE DUNNOTTAR LOCALIZA-SE A CERCA DE TRÊS QUILÔMETROS AO SUL DE STONEHAVEN, NA COSTA NORDESTE DA ESCÓCIA.
ERGUIDO EM POSIÇÃO DOMINANTE SOBRE O MAR, NO TOPO DE UMA FALÉSIA, A SUA ATUAL ESTRUTURA REMONTA AO SÉCULO XIII. SABE-SE, ENTRETANTO, QUE EXISTIU UM CASTELO MAIS ANTIGO, NO MESMO LOCAL, CONSTRUÍDO POR TRIBOS DA CALEDÔNIA, POR VOLTA DO ANO 84.
O CASTELO DE DUNNOTTAR DESEMPENHOU UM PAPEL IMPORTANTE NA HISTÓRIA DA ESCÓCIA, NA IDADE MÉDIA, DEVIDO À SUA LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA, PERMITINDO UMA VIGILÂNCIA ACURADA DA CIRCULAÇÃO DE NAVIOS NAQUELE LITORAL, ASSIM COMO DAS MOVIMENTAÇÕES TERRESTRES.
O CASTELO DE DUNNOTTAR DESEMPENHOU UM PAPEL IMPORTANTE NA HISTÓRIA DA ESCÓCIA, NA IDADE MÉDIA, DEVIDO À SUA LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA, PERMITINDO UMA VIGILÂNCIA ACURADA DA CIRCULAÇÃO DE NAVIOS NAQUELE LITORAL, ASSIM COMO DAS MOVIMENTAÇÕES TERRESTRES.
ATUALMENTE EM RUÍNAS, É PROPRIEDADE PRIVADA. ENCONTRA-SE ABERTO AO PÚBLICO, SENDO VISITADO POR CENTENAS DE TURISTAS TODOS OS ANOS, SENDO AINDA APRECIADA A OBSERVAÇÃO DE GAIVOTAS E OUTRAS AVES, QUE O HABITAM EM COPIOSO NÚMERO, FAZENDO DESTA ZONA COSTEIRA DA ESCÓCIA UM SANTUÁRIO DO NORTE DA EUROPA, EM TERMOS DE POPULAÇÕES E DIVERSIDADE DE ESPÉCIES NATURAIS.
AS RUÍNAS ESTÃO DISPERSAS POR UMA ÁREA DE CERCA DE TRÊS ACRES, CERCADA POR FALÉSIAS ESCARPADAS, QUE SE LANÇAM SOBRE O MAR DO NORTE, CINQUENTA METROS ABAIXO.
O ACESSO AO CASTELO É FEITO POR UM CAMINHO ESTREITO, QUE O UNE A TERRA E POR UMA ESCADARIA ÍNGREME, QUE CONDUZ A UM PORTÃO MACIÇO.
O FILME HAMLET, DE 1990, COM MEL GIBSON E GLENN CLOSE FOI FILMADO NESTE CASTELO.
Fonte dos textos e fotos: viagemeturismo.abril.com.br / Wikipédia / Thymonthy Becker /
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