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terça-feira, 29 de maio de 2018

O TREM DESCARRILHADO




O TREM DESCARRILHADO 
Vinha dirigindo minha caminhonete por uma rua larga. Estava começando a anoitecer. Pouco a minha frente tinha um sinal de trânsito. A partir deste sinal esta rua larga seguia para a esquerda e em frente seguia uma estreita rua. Eu iria para a esquerda porque era o caminho mais rápido para onde eu queria ir. Chegando no sinal que estava fechado, vi um homem parando sua moto e descendo da mesma. Este homem que estava encapuzado parou outra moto que vinha logo atrás dele, para assaltar o motociclista. Este homem encapuzado também rendeu o motorista do carro que estava do lado. Vendo aquilo, e para não ser assaltado, acelerei minha caminhonete e fui passando pelo homem encapuzado. Ele ficou mandou eu parar, mas eu segui em frente e fui por aquela ruazinha estreita. 
O motociclista que tinha sido rendido por ele aproveitou e saiu também na mesma direção que a minha. Acelerei o carro e fiquei torcendo para o tal homem não atirar em direção da minha caminhonete. Com medo dele me seguir, acelerei o quanto podia naquela estreita estrada que seguia junto a linha do trem. Mais a frente tinha vagões de uma composição parados nesta linha. Logo depois vi que o trem tinha descarrilhado e caído em cima daquela estreita estrada. O motoqueiro que tinha saído junto comigo daquele sinal já tinha chegado ali antes de mim disse que tinha jeito da gente passar somente se arrastando. O trem tinha descarrilhado e caiu de lado justamente para o lado da estrada. Como tinha um barranco na lateral da estrada, o trem caiu e apoiou neste barranco, mas não encostou no chão. 
O espaço para a gente passar se arrastando era apertado e ainda corria o risco de o trem  acabar de cair. Não só a locomotiva tinha caído, mas alguns vagões tinha caído com ela. Então a gente tinha que se arrastar por todos os vagões para se chegar o outro lado. Os vagões caídos ficaram com as portas abertas. Então o motociclista disse que era só a gente se arrastar até a porta do vagão rapidamente, porque se ele terminasse de cair, na porta a gente não corria o risco de ser esmagado. Com medo do homem encapuzado vir atrás da gente, fomos nos arrastando por debaixo daqueles vagões. A gente chegava no rumo da porta do vagão, descansava um pouco e seguia arrastando até a próxima porta. Fomos fazendo isso até chegarmos a locomotiva. Mas a locomotiva tinha caído totalmente e assim nós não tínhamos como passar e tivemos que voltar. 
Voltamos parando em cada porta e quando saímos de volta onde começamos tinha uma mulher em pé encostado no barranco. Ela olhou pra gente e disse que sabia que não tinha jeito de passar se arrastando. Disse que o jeito era esperar eles tirarem o trem da estrada. Nisso a noite chegou e eu resolvi voltar com a caminhonete, mas tinha que ir de marcha a ré, porque não tinha como manobrar a caminhonete ali. Voltei de marcha a ré até o sinal onde tinha o homem encapuzado. Ele não estava mais lá. Então fui embora para meu destino.