BEM VINDO A CACHOEIRA PONTE DE FERRO, QUE JÁ FOI O PARAÍSO DOS PESCADORES. (Thymonthy Becker)
O POVOADO DE CACHOEIRA PONTE DE FERRO PERTENCE A CIDADE DE DIVINÓPOLIS, NO CENTRO OESTE DO ESTADO DAS MINAS GERAIS.POSSUI APROXIMADAMENTE 40 HABITANTES (FONTE: MORADOR)
O POVOADO FICA AS MARGENS DA BR 494 ENTRE DIVINÓPOLIS MARILÂNDIA.
CACHOEIRA PONTE DE FERRO ESTA À 770 QUILÔMETROS DE BRASÍLIA (DF)
À 140 QUILÔMETROS DA CAPITAL MINEIRA (BH)
E À 10 QUILÔMETROS DE DIVINÓPOLIS.
Fonte: Google Mapas
AS MISSAS NESTE POVOADO SÃO CELEBRADAS UMA VEZ POR MÊS. SEMPRE NA SEXTA FEIRA POR VOLTA DO DIA 20.TODOS OS ANOS, NO DIA DE SÃO PEDRO (29 DE JUNHO) OU NO PRIMEIRO SÁBADO APÓS ESTE DIA, SE O MESMO NÃO CAIR NO SÁBADO, ACONTECE AQUI AS BARRAQUINHAS E QUERMESSES.
TEM CONCURSO DE DANÇAS, COMIDAS TÍPICAS, QUADRILHAS E MUITAS OUTRAS ATRAÇÕES.
VALE A PENA VOCÊ VIR AQUI E CONHECER ESTA COMUNIDADE QUE FICA AS MARGENS DA RODOVIA BR 494 PRÓXIMO A DIVINÓPOLIS NO SENTIDO PARA MARILÂNDIA, CARMO DA MATA E OLIVEIRA.
AQUI PODEMOS VER A IGREJA DO CRISTO REI. (Thymonthy Becker)
ESTE EH O INTERIOR DA IGREJA DO CRISTO REI. (Thymonthy Becker)
A IMAGEM DO CRISTO REI (Thymonthy Becker)
AQUI O ALTAR DA IGREJA (Thymonthy Becker)
AQUI O LOCAL ONDE SE FAZ APRESENTAÇÕES QUANDO DE FESTAS REALIZADAS NO POVOADO. (Thymonthy Becker)
AQUI O PESSOAL FAZ AS BARRAQUINHAS, QUERMESSES, DANÇA QUADRILHA E OUTRAS FESTIVIDADES QUE GERALMENTE OCORREM EM JUNHO. (Thymonthy Becker)
A AVENIDA DE ACESSO A IGREJA E AO SALÃO DE FESTAS. (Thymonthy Becker)
A AVENIDA SAINDO PARA A BR 494 (Thymonthy Becker)
A IGREJA NO CONTEXTO DA PRAÇA QUE A CERCA (Thymonthy Becker)
AQUI A SAÍDA DO POVOADO PARA A BR 494 NO SENTIDO OLIVEIRA (Thymonthy Becker)
AQUI PODEMOS VER ALGUMAS CASAS DO OUTRO LADO DA BR (Thymonthy Becker)
AQUI A RUA DE ACESSO AS RESIDÊNCIAS DO POVOADO (Thymonthy Becker)
EH EM MEIO A ESTA PAISAGEM QUE O PESSOAL DAQUI MORA. MUITO LEGAL. (Thymonthy Becker)
AQUI O PONTO DE ÔNIBUS DO POVOADO (Thymonthy Becker)
UMA DAS RESIDÊNCIAS DO LOCAL (Thymonthy Becker)
CASAS ENTRE ÁRVORES (Thymonthy Becker)
RUA DE ACESSO AO RIO (Thymonthy Becker)
OUTRAS CASAS DO LOCAL (Thymonthy Becker)
AS ÁRVORES COMO SE FOSSEM GUARDIÕES DA ESTRADA (Thymonthy Becker)
UM JARDIM DO LADO DE FORA DO MURO (Thymonthy Becker)
A BR 494 PASSANDO PELO POVOADO (Thymonthy Becker)
AQUI UMA PEQUENA PRAÇA (Thymonthy Becker)
O TELEFONE COMUNITÁRIO (Thymonthy Becker)
AQUI A SEDE DO CONSELHO COMUNITÁRIO RURAL DO POVOADO E A PRAÇA EM VOLTA DESTE. (Thymonthy Becker)
AQUI O CACHORRO EH BRAVO. (Thymonthy Becker)
A SEDE DO CONSELHO NOVAMENTE.
OLHA O CARRO DO BATENTE NA PRAÇA DO CONSELHO COMUNITÁRIO. (Thymonthy Becker)
AQUI A RUA DE ACESSO AO CONSELHO COMUNITÁRIO (Thymonthy Becker)
AQUI A RUA DE ACESSO AS RESIDÊNCIAS DO POVOADO (Thymonthy Becker)
EH EM MEIO A ESTA PAISAGEM QUE O PESSOAL DAQUI MORA. MUITO LEGAL. (Thymonthy Becker)
UMA DAS RESIDÊNCIAS DO LOCAL (Thymonthy Becker)
CASAS ENTRE ÁRVORES (Thymonthy Becker)
RUA DE ACESSO AO RIO (Thymonthy Becker)
OUTRAS CASAS DO LOCAL (Thymonthy Becker)
AS ÁRVORES COMO SE FOSSEM GUARDIÕES DA ESTRADA (Thymonthy Becker)
UM JARDIM DO LADO DE FORA DO MURO (Thymonthy Becker)
O TELEFONE COMUNITÁRIO (Thymonthy Becker)
AQUI A SEDE DO CONSELHO COMUNITÁRIO RURAL DO POVOADO E A PRAÇA EM VOLTA DESTE. (Thymonthy Becker)
AQUI O CACHORRO EH BRAVO. (Thymonthy Becker)
A SEDE DO CONSELHO NOVAMENTE.
foto - Thymonthy Becker
ESTA EH A CENA NA FRENTE DO CONSELHO COMUNITÁRIO RURAL. (Thymonthy Becker)OLHA O CARRO DO BATENTE NA PRAÇA DO CONSELHO COMUNITÁRIO. (Thymonthy Becker)
AQUI A RUA DE ACESSO AO CONSELHO COMUNITÁRIO (Thymonthy Becker)
Então você acabou de conhecer o povoado de cachoeira ponte de ferro. Antigamente era conhecido só de Pondiferro.
Os pescadores vinham muito aqui pescar. Dava muito peixe.
Era conhecido como ponte de ferro, porque tinha uma ponte de ferro por onde o trem passava e os pescadores pescavam debaixo dela.
Meu pai era um dos que vinham pescar aqui quase todas as semanas.
Às vezes ele trazia a gente. A gente era eu e um ou dois irmãos meu. Nós éramos dezoito irmãos, mas ele só trazia uns três irmãos, mais a minha mãe.
Nós vínhamos de bicicleta. Um dirigindo, outro na garupa e outro no quadro. Eram duas bicicletas.
Parávamos de vez em quando porque a perna ficava com "formiguinha". Ai tinha que descer e a gente custava a ficar de pé.
Íamos pela linha do trem, porque não tinha subida.
A gente sempre via uma igrejinha que jurava que era a do bairro onde a gente morava. Porque era exatamente igual. Mais meu pai nunca dizia pra gente se era ela ou não.
Quando a gente chegava na ponte de ferro, a primeira coisa que nós, eu e meu irmão, queríamos fazer era comer os lanches que minha mãe levava. A gente já chegava com fome.
Meu pai ia pescar e minha mãe eu e meu irmão íamos nadar no rio. Eh que tinha umas pedras ali que formavam umas lagoas pequena que era boa pra nadar. Eu não sabia nadar.
Geralmente nós íamos no sábado para a ponte de ferro. Era muito bom.
A ponte de ferro nem existe mais. Ela foi tirada e colocada outra no lugar que nem eh de ferro. Mas o nome ficou. E até hoje lá eh conhecido como Ponte de Ferro. O nome cachoeira eh por causa daquelas pedras que eu falei onde a gente nadava. Era uma pequena cachoeira.
Então eh isso. Este lugar trás muitas lembranças boas de quando eu era pequeno ainda e ia com meu pai e minha mãe pescar na ponte de ferro. Na verdade eu não pescava, nem gostava.
Na ida ou na volta, a gente sempre encontrava com outros pescadores indo de bicicleta ou a pé mesmo.
Deixei de ir lá, nesta ponte de ferro, quando deixei de ser criança. E até então, nunca mais voltei. Mas sempre que passo ali na rodovia lembro deste tempo, muito bom por sinal, em que a gente ia de bicicleta pescar na cachoeira, debaixo da ponte de ferro.
Se um dia você passar por ali, dê uma paradinha e viva um pouco da emoção de estar num lugar que tem muitas histórias de vida, muitos sonhos contados, muitas lendas de pescadores espalhadas, muitos amores perdidos, muitos romances que começaram, muitas saudades dos que partiram e as melancolias dos que ficaram, e tantos sonhos que se realizaram na garupa de uma bicicleta.
Os pescadores vinham muito aqui pescar. Dava muito peixe.
Era conhecido como ponte de ferro, porque tinha uma ponte de ferro por onde o trem passava e os pescadores pescavam debaixo dela.
Meu pai era um dos que vinham pescar aqui quase todas as semanas.
Às vezes ele trazia a gente. A gente era eu e um ou dois irmãos meu. Nós éramos dezoito irmãos, mas ele só trazia uns três irmãos, mais a minha mãe.
Nós vínhamos de bicicleta. Um dirigindo, outro na garupa e outro no quadro. Eram duas bicicletas.
Parávamos de vez em quando porque a perna ficava com "formiguinha". Ai tinha que descer e a gente custava a ficar de pé.
Íamos pela linha do trem, porque não tinha subida.
A gente sempre via uma igrejinha que jurava que era a do bairro onde a gente morava. Porque era exatamente igual. Mais meu pai nunca dizia pra gente se era ela ou não.
Quando a gente chegava na ponte de ferro, a primeira coisa que nós, eu e meu irmão, queríamos fazer era comer os lanches que minha mãe levava. A gente já chegava com fome.
Meu pai ia pescar e minha mãe eu e meu irmão íamos nadar no rio. Eh que tinha umas pedras ali que formavam umas lagoas pequena que era boa pra nadar. Eu não sabia nadar.
Geralmente nós íamos no sábado para a ponte de ferro. Era muito bom.
A ponte de ferro nem existe mais. Ela foi tirada e colocada outra no lugar que nem eh de ferro. Mas o nome ficou. E até hoje lá eh conhecido como Ponte de Ferro. O nome cachoeira eh por causa daquelas pedras que eu falei onde a gente nadava. Era uma pequena cachoeira.
Então eh isso. Este lugar trás muitas lembranças boas de quando eu era pequeno ainda e ia com meu pai e minha mãe pescar na ponte de ferro. Na verdade eu não pescava, nem gostava.
Na ida ou na volta, a gente sempre encontrava com outros pescadores indo de bicicleta ou a pé mesmo.
Deixei de ir lá, nesta ponte de ferro, quando deixei de ser criança. E até então, nunca mais voltei. Mas sempre que passo ali na rodovia lembro deste tempo, muito bom por sinal, em que a gente ia de bicicleta pescar na cachoeira, debaixo da ponte de ferro.
Se um dia você passar por ali, dê uma paradinha e viva um pouco da emoção de estar num lugar que tem muitas histórias de vida, muitos sonhos contados, muitas lendas de pescadores espalhadas, muitos amores perdidos, muitos romances que começaram, muitas saudades dos que partiram e as melancolias dos que ficaram, e tantos sonhos que se realizaram na garupa de uma bicicleta.
Porque onde quer que passamos, deixamos como marca de nossa passagem, a saudade ou a tristeza, que o tempo, em tempo algum, conseguirá apagar.
Até mais vê então. Um dia desses qualquer a gente pode até se encontrar num CANTINHOS DE MINAS.
Até mais vê então. Um dia desses qualquer a gente pode até se encontrar num CANTINHOS DE MINAS.
(Texto: Thymonthy Becker)
fotos / fonte = Thymonthy Becker / IBGE APAIXONE-SE
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