ESTAVA NUM LOCAL QUE
SERIA UMA PRISÃO. ESTAVA ACORRENTADO NO CHÃO, PELOS BRAÇOS E PERNAS ABERTOS.
HAVIA UMA PESSOA AO MEU LADO, DISTANTE UNS TRÊS METROS. ESTAVA ANOITECENDO. NA
MINHA FRENTE E NA FRENTE DA PESSOA QUE ESTAVA AO MEU LADO, HAVIA UMA CELA.
DENTRO DESTA CELA QUE DEVERIA TER UNS DOIS METROS QUADRADOS, ESTAVA EMPILHADA
DE GENTE. ERA TANTA GENTE QUE UNS ESTAVA POR CIMA DOS OUTROS. EU SÓ CONSEGUIA
VER AS CABEÇAS DAS PESSOAS QUE ESTAVAM ESPREMIDAS NAS GRANDES DA CELA. ERA
CABEÇA DO CHÃO ATÉ O TETO DA CELA. AS PESSOAS LÁ ESTAVAM DE TODO JEITO. EM PÉ,
DEITADO, DE CABEÇA PARA BAIXO. DE LADO. COMO TIVESSEM SIDO JOGADOS, DE UMA ÚNICA
VEZ, POR UM CAMINHÃO CAÇAMBA. A CELA EM FRENTE À PESSOA QUE ESTAVA AO MEU LADO
ESTAVA DA MESMA FORMA. NISTO CHEGOU UMA PESSOA E DISSE QUE EU SERIA O PRÓXIMO.
NÃO SABIA PRÓXIMO DE QUE. DESACORRENTOU-ME E FUI LEVADO ATÉ UM PÁTIO GRANDE
ONDE HAVIA UM ESCRITÓRIO. NISTO TINHA ANOITECIDO. A PESSOA QUE HAVIA ME LEVADO
ATÉ AQUELE LOCAL, DISSE QUE ESTAVAM DECIDINDO SE EU SERIA SOLTO OU NÃO. DISSE
QUE QUERIA IR EMBORA LOGO DALI. ENTÃO ALGUÉM GRITOU DE DENTRO DESTE ESCRITÓRIO
QUE PODERIA ME SOLTAR. ESTA PESSOA ENTÃO ME LEVOU PARA O LADO DE FORA DESTE
PÁTIO. SAINDO LÁ, NÃO CONSEGUI VER NADA DEVIDO À ESCURIDÃO. A PESSOA QUE ME
LEVOU LÁ FORA ESTAVA FECHANDO O PORTÃO, QUANDO PERGUNTEI ONDE EU ESTAVA. ELE
RESPONDEU DIZENDO QUE NÃO FAZIA A MENOR IDÉIA.
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