ESTAVA NUM LOCAL QUE
SERIA UM SÍTIO ONDE JÁ TINHA MORADO. ESTAVA COM O CANDIDO, O GERALDO E OUTRA
PESSOA QUE NÃO SEI QUEM ERA. ESTE SÍTIO FICAVA AS MARGENS DO LAGO DE FURNAS. A
GENTE ESTAVA ANDANDO CALMAMENTE E CONVERSANDO, QUANDO FUI ATÉ A BEIRADA DE UM
GRANDE PAREDÃO, QUE DEVERIA TER UNS DEZ METROS DE ALTURA. LÁ EM BAIXO ESTAVA A
ÁGUA. AO LADO DESTE PAREDÃO, HAVIA UMA RAMPA FEITA DE CIMENTO, PARA SE CHEGAR
LÁ EM BAIXO. EU SENTEI NESTE PAREDÃO, COLOQUEI OS PÉS PARA BAIXO E FALEI PARA O
CANDIDO E O GERALDO, QUE A IARA GOSTAVA DE SENTAR ALI E FICAR BATENDO OS PÉS NA
ÁGUA. MAS A ÁGUA TINHA DESCIDO TANTO E ESTAVA LÁ NO FUNDO AGORA. QUANDO FUI
LEVANTAR PARA SAIR DALI, MEU CORPO DESEQUILIBROU E FIZ DE CAIR LÁ EM BAIXO.
FIQUEI SEGURANDO COM AS PONTAS DOS DEDOS, MAS NÃO CONSEGUIA VOLTAR, POIS MEU
CORPO JÁ ESTAVA MAIS PRA FRENTE. ENTÃO GRITEI PARA O CANDIDO E O GERALDO ME
AJUDAREM. ELES, QUE TINHAM CONTINUADO A CAMINHAR, ESTAVAM UM POUCO DISTANTE.
ELES VOLTARAM CORRENDO. O GERALDO CHEGOU PRIMEIRO E DESCEU AQUELA RAMPA INDO LÁ
EM BAIXO. PERGUNTEI A ELE O QUE ESTAVA FAZENDO. COMO ELE IRIA ME AJUDAR ESTANDO
LÁ EM BAIXO. NO QUE ELE RESPONDEU:
__VOU EMPURRAR SEUS
PÉS.
__VAI EMPURRAR MEUS PÉS
COMO? VOCÊ ESTÁ A DEZ METROS MAIS BAIXO QUE EU.
__HA, EU PENSEI QUE
DAVA.
NISTO O CANDIDO CHEGOU
E ME PUXOU PELA GOLA DA CAMISA E DISSE:
__VOCÊS
DOIS PARECEM DOIDOS.
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TORNANDO A VIDA POSSÍVEL