segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

TEATRO AMAZONAS / MANAUS / AMAZONAS / BRAZIL




















Desde a sua inauguração em 1896, viu apresentar-se no seu palco todo tipo de espetáculo: óperas, operetas, musicais, peças de teatro, shows de cantores líricos e populares, festivais, grupos de dança, bandas de música, corais, orquestras e tantos outros. 
A primeira ideia concreta de construção de um Teatro em Manaus surgiu em 1881. O deputado Antonio José Fernandes apresenta um projeto de Lei argumentando que “a cidade não dispunha de edifício próprio para representações teatrais, cuja distração é incontestavelmente de utilidade e muito concorre para a civilização da nossa sociedade” e “que a província se acha em condições de satisfazer esta necessidade, que também concorre para o embelezamento da cidade”. 
Em junho de 1881 é sancionada a Lei autorizando a construção de um teatro de alvenaria e aquisição do terreno; em maio de 1882 são chamados os concorrentes para apresentação do projeto de arquitetura e orçamento, fixado inicialmente em 250 contos de réis. 
A pedra fundamental do Teatro só foi lançada em 1884. As obras estiveram paralisadas de 1886 a 1893, quando foram retomadas pelo governador Eduardo Ribeiro que, apesar do esforço, não chegou a inaugurá-lo. 
Depois de muitos entraves políticos, administrativos e técnicos, o Teatro Amazonas foi finalmente inaugurado em 31 de dezembro de 1896, embora sem estar ainda totalmente concluída a construção e decoração. 
A construção do Teatro Amazonas ao final do século XIX, só foi possível graças ao período conhecido na história sócio-econômica brasileira como Ciclo da Borracha.

Somente a privilegiada situação econômica da Província do Amazonas, na época propiciada pela exportação da borracha, tornaria possível a implantação na cidade de projetos tão audaciosos, dos quais o Teatro é o exemplo mais expressivo. 
Também contribuiu a visão do governador Eduardo Ribeiro, que deu impulso à nova feição urbanística de Manaus. 
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
O Teatro Amazonas, desde a sua inauguração em 1896, viu apresentar-se no seu palco todo tipo de espetáculo: óperas, operetas, musicais, peças de teatro, shows de cantores líricos e populares, festivais, grupos de dança, bandas de música, corais, orquestras e tantos outros. 
Mas além de casa de espetáculos, ele é um lugar de referências fundamentais para a cidade. Nele a função teatro anda de braços dados com a função de lugar de memória, de patrimônio cultural e de museu. 
A rigor todo o Teatro Amazonas é um museu. Sendo este um espaço especial reservado á memória da cidade de Manaus 
Seu percurso se dá ao longo do próprio Teatro e das salas do primeiro e terceiro pavimentos, onde a história, contada por meio do Museu, integra-se e é completada pela presença física e monumental do Teatro. 
ACERVO 
O Museu do Teatro Amazonas possui um valioso acervo de objetos que evocam as diversas fases da sua história, desde a sua construção aos dias atuais. Parte dele pode ser visto ao longo do percurso de visitação, outra parte encontra-se em Reserva Técnica e destina-se a estudos e eventuais mostras temporárias. 
EVENTOS REALIZADOS 
A variedade de artistas também é grande, abrangendo desde os locais, aos internacionais, já tendo passado pelos palcos do Teatro artistas consagrados em início de carreira, como o compositor Heitor Villa-Lobos, que apresentou-se em 1911, ou no final, como a bailarina Margot Fonteyn.

Citamos também a apresentação do tenor José Carreras, em 1996, nas comemorações do centenário do Teatro. Curiosamente, o tenor Luciano Pavarotti cantou no palco do Teatro Amazonas, mas apenas para aqueles que o acompanhavam em uma visita turística ao Amazonas. Ele queria experimentar a acústica. 
Desde 1997 o Teatro Amazonas voltou a apresentar grandes espetáculos, destacando-se o Festival Amazonas de Ópera. Além dele, vários outros foram produzidos ao longo da primeira década do novo milênio e o Teatro é palco privilegiado dessas manifestações: Festival Amazonas de Jazz, Festival Amazonas de Dança, Festival Amazonas de Música, Festival de Teatro da Amazônia e o Amazonas Film Festival.


O Teatro Amazonas sempre deu destaque para as produções locais, entre as quais aquelas programadas pela Secretaria de Cultura do Estado como a Série Guaraná, com apresentações da Orquestra Amazonas Filarmônica e Segundas no Palco, com artistas locais, onde o diferencial era o público e o artista acomodados no palco, em uma nova perspectiva para ambos. 
Palco de manifestações artísticas, o Teatro também serve de cenário para diversos eventos que se realizam no seu entorno e já foi usado muitas vezes como cenário de filmes, a exemplo de Fitzcaraldo, A Selva e a minissérie da TV Globo, Amazônia.

Infelizmente, não se pode deixar de mencionar que o Teatro também já abrigou um depósito de borracha de uma companhia americana, durante a Segunda Guerra Mundial e, nas suas várias fases de abandono, já serviu de palco para jogos de futebol, festas particulares, apresentações pífias, formatura de colegiais e tantas outras manifestações não condizentes com sua função e monumentalidade. 
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO 
Terça a sábado, das 9h às 14h 
Venda de ingressos (Amazonense não paga visitação) 
Endereço e contato 
Av. Eduardo Ribeiro, 659 Centro, CEP: 69.010-001. 
Telefones: (92) 3622-1880 / 3622-2420 
Email: teatroamazonas@culturamazonas.am.gov.br
TEATRO AMAZONAS É UM TEATRO BRASILEIRO LOCALIZADO NO CENTRO DE MANAUS, CAPITAL DO AMAZONAS. 
O TEATRO, INAUGURADO EM 1896, É A EXPRESSÃO MAIS SIGNIFICATIVA DA RIQUEZA DA REGIÃO DURANTE O CICLO DA BORRACHA. A ORQUESTRA AMAZONAS FILARMÔNICA REGULARMENTE ENSAIA E SE APRESENTA EM SEU INTERIOR.
A HISTÓRIA DO TEATRO AMAZONAS INICIA-SE EM 1881, QUANDO O DEPUTADO A. J. FERNANDES JÚNIOR APRESENTOU O PROJETO PARA A CONSTRUÇÃO DE UM TEATRO EM ALVENARIA, NA CIDADE DE MANAUS. A PROPOSTA FOI APROVADA PELA ASSEMBLÉIA PROVINCIAL DO AMAZONAS, E COMEÇARAM AS DISCUSSÕES A RESPEITO DA CONSTRUÇÃO DO PRÉDIO. 
MANAUS, QUE VIVIA O AUGE DO CICLO DA BORRACHA, ERA UMA DAS MAIS PRÓSPERAS CIDADES DO MUNDO, EMBALADA PELA RIQUEZA ADVINDA DO LÁTEX DA SERINGUEIRA, PRODUTO ALTAMENTE VALORIZADO PELAS INDÚSTRIAS EUROPEIAS E AMERICANAS. A CIDADE NECESSITAVA DE UM LUGAR ONDE PUDESSEM SE APRESENTAR AS COMPANHIAS DE ESPETÁCULOS ESTRANGEIRAS E A CONSTRUÇÃO DO TEATRO, ASSIM, ERA UMA EXIGÊNCIA DA ÉPOCA.
O PROJETO ARQUITETÔNICO ESCOLHIDO FOI O DE AUTORIA DO GABINETE PORTUGUÊS DE ENGENHARIA E ARQUITETURA DE LISBOA, EM 1883. NO ENTANTO, EM MEIO ÀS DISCUSSÕES A RESPEITO DO LOCAL PARA A EDIFICAÇÃO E OS CUSTOS DA OBRA, A PEDRA FUNDAMENTAL SÓ FOI LANÇADA EM 1884. 



AS OBRAS TRANSCORRERAM DE FORMA LENTA E SOMENTE NO GOVERNO DE EDUARDO RIBEIRO, NO APOGEU DO CICLO DA BORRACHA, A CONSTRUÇÃO TOMOU IMPULSO. FORAM TRAZIDOS ARQUITETOS, CONSTRUTORES, PINTORES E ESCULTORES DA EUROPA PARA A REALIZAÇÃO DA OBRA. A DECORAÇÃO INTERNA FICOU AO ENCARGO DE CRISPIM DO AMARAL, COM EXCEÇÃO DO SALÃO NOBRE, A ÁREA MAIS LUXUOSA DO PRÉDIO, ENTREGUE AO ARTISTA ITALIANO DOMÊNICO DE ANGELIS. O TEATRO FOI FINALMENTE INAUGURADO NO DIA 31 DE DEZEMBRO DE 1896.
A SALA DE ESPETÁCULOS DO TEATRO TEM CAPACIDADE PARA 701 PESSOAS, DISTRIBUÍDAS ENTRE A PLATEIA E OS TRÊS ANDARES DE CAMAROTES. NO SALÃO NOBRE, COM CARACTERÍSTICAS BARROCAS, DESTACA-SE A PINTURA DO TETO, DENOMINADA "A GLORIFICAÇÃO DAS BELLAS ARTES NA AMAZÔNIA", DE 1899, DE AUTORIA DE DOMÊNICO DE ANGELIS
Foto - Riker Souza
A CÚPULA É COMPOSTA DE 36 MIL PEÇAS DE ESCAMAS EM CERÂMICA ESMALTADA E TELHAS VITRIFICADAS, VINDAS DA ALSÁCIA. FOI ADQUIRIDA NA CASA KOCH FRÈRES, EM PARIS. A PINTURA ORNAMENTAL É DA AUTORIA DE LOURENÇO MACHADO. O COLORIDO ORIGINAL, EM VERDE, AZUL E AMARELO É UMA ANALOGIA À EXUBERÂNCIA DA BANDEIRA BRASILEIRA.
O SALÃO NOBRE É UTILIZADO APENAS PARA VISITAÇÃO, COM CAPACIDADE PARA 200 PESSOAS.
A SALA DE ESPETÁCULOS TEM CAPACIDADE PARA 701 PESSOAS. A DISTRIBUIÇÃO DE LUGARES É A SEGUINTE:
PLATEIA: 266 POLTRONAS;
FRISA: 100 CADEIRAS DISTRIBUÍDAS EM 20 FRISAS;
1.º PAVIMENTO: 110 CADEIRAS DISTRIBUÍDAS EM 20 CAMAROTES;
2.º PAVIMENTO: 125 CADEIRAS DISTRIBUÍDAS EM 25 CAMAROTES;
3.º PAVIMENTO: 100 CADEIRAS DISTRIBUÍDAS EM 20 CAMAROTES

Fonte / Fotos = Wikipédia / Thymonthy Becker / Secretaria do estado de Cultura do Governo do Estado do Amazonas / cultura.am.gov.br 



CONHEÇA O ESTADO DO MARANHÃO


SONHOS DE UM VIAJANTE
NAS ESCADRIAS DO PRÉDIO
Estava do lado de fora de um edifício. Seria o edifício onde eu moro. Fui entrar neste prédio, mas acabei por tentar entrar em outra portaria, onde o vidro era fumê. Então percebi que estava no edifício errado, porque a porta de entrada do edifício onde eu moro era tipo a de bar. Abre para os dois lados. Entrei por esta porta e logo ali havia um salão não muito grande. Bem de frente a portaria, do outro lado do salão, estava as escadas que levavam aos apartamentos. Estas escadas eram duas. Uma de frente para outra. Elas subiam no sentido contrário uma da outra e na metade da chegada para o primeiro andar, elas mudavam o sentido e iam de encontro uma da outra. 


Era assim em toda a frente daquele prédio. As escadas ficavam do lado de fora, mas dentro da portaria. Podia-se ver toda a escada. Para o segundo andar era do mesmo jeito e assim sucessivamente. Fui subindo por esta escada, quando vi que vinham descendo duas mulheres que estavam falando que queriam me encontrar, para acertar as contas comigo. Elas pareciam bravas. Corri e fui subindo pela outra escada, para não me encontrar com elas. Elas desceram e foram para fora do edifício. Eu continuei subindo e tentando entender o porquê elas estavam bravas comigo.




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