domingo, 26 de fevereiro de 2012

MINAS GERAIS | REPRESA DE FURNAS - O maior reservatório de água do mundo tem praias, cânions e cachoeiras















foto - Thymonthy Becker
No dia 9 de janeiro de 1963 o túnel que desviou o curso do rio Grande para a construção da Usina de Furnas foi fechado e as águas que formaram um dos maiores reservatórios do mundo,

criou praias, formou cânions e cachoeiras inundou vilarejos e mudou para sempre a história dos 34 municípios que ficam ao longo dos 1.440 km2 de extensão do Lago de Furnas. (Thymonthy Becker)
A sede do município de Guapé ficou praticamente submersa, o que levou à construção de uma nova sede em local definido pela população. O distrito de São José da Barra, então pertencente a Alpinópolis e emancipado em 1994, ficou integralmente debaixo das águas e deu lugar à "Nova Barra", que a pedido do padre Ubirajara Cabral, pároco local, foi construída pela Central Elétrica de Furnas na forma de um banjo. (Thymonthy Becker)
A maioria dos municípios possuía vocação agropecuária, mas com o alagamento das áreas produtivas diversificaram suas atividades. Surgiram pequenos comércios e o turismo, ainda pouco explorado, apresenta-se hoje como opção natural para geração de renda na região. (Thymonthy Becker)
São cerca de 260 empreendimentos turísticos, entre hotéis, pousadas e clubes náuticos, de acordo com a Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago) que movimentam a economia local, gerando empregos e impostos para os municípios. (Thymonthy Becker)
PONTE SOBRE O RIO GRANDE (Thymonthy Becker)
IMPOSTOS
Apenas os impostos gerados pela produção de energia na Usina de Furnas respondem pela maior parte dos recursos de cidades como São João Batista do Glória e São José da Barra que, por sediarem as instalações da usina, dividem meio a meio o ICMS pago pela Empresa.
As demais cidades também são beneficiadas e recebem, proporcionalmente à área alagada, a Compensação Financeira dos Recursos Hídricos (CFRH).
BALSAS
Como o sistema viário, composto na maior parte por estradas vicinais, também foi inundado pelo reservatório, a Empresa disponibilizou balsas à população local. Ao todo são 15 embarcações, sendo três à jusante e 12 à montante da barragem, operadas em convênio com 11 prefeituras. Além do investimento inicial, FURNAS arca com os custos de manutenção. O transporte para pedestres é gratuito, mas a renda obtida com o transporte de veículos fica integralmente para o município. (Thymonthy Becker)
OUTROS BENEFÍCIOS
Outros benefícios diretos aos municípios, criados pela presença da Usina de Furnas, advêm da política de meio ambiente e responsabilidade social da Empresa.
A estação de Hidrobiologia e Piscicultura, implantada na década dos 70, além de produzir espécies nativas como Dourado, Trairão, Piau Três Pintas, Piracanjuba, Curimbatá e Pau Caranha, para repovoar o reservatório, faz a distribuição de Tilápias invertidas para os produtores rurais de São José da Barra.
São fornecidos cerca de 150 mil alevinos por período reprodutivo a produtores selecionados pela Emater, segundo o biólogo Paulo Sérgio Formágio. Um deles é Nelson Alves Batista, proprietário do sítio Vargem dos Pinheiros.



Em 2002, ele recebeu o primeiro lote de alevinos/juvenis de Tilápia Nilótica e a orientação profissional dos técnicos da piscicultura de Furnas. Hoje ele se diz satisfeito com o resultado e com a produção de cerca de 90 toneladas/ano.
A estação também realiza o levantamento das comunidades de peixes de cada reservatório das usinas em operação no Rio Grande, Paranaíba e Paraíba do Sul e emite relatórios para órgãos ambientais, como Instituto Florestal e Ibama. Além disso, avalia a qualidade da água em termos ambientais, medindo o grau de poluição através dos níveis de fósforo e nitrogênio.
Outra atividade que beneficia diretamente os municípios vizinhos à usina é realizada pelo Horto, que produz cerca de 80 mil mudas/ano de espécies nativas cultivadas para o reflorestamento de parte da mata ciliar e destinadas à arborização das cidades banhadas pelo Lago de Furnas. (Thymonthy Becker)
Horta e o Pomar Comunitário, recém implantado, também são projetos que fornecem alimentos para famílias carentes de comunidades próximas e entidades beneficentes. (Thymonthy Becker)
Cercado por cânions e cachoeiras, o lago é quatro vezes maior que a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. O restaurante Empório Lagoa Azul organiza um roteiro de escuna que parte da Cachoeira Lagoa Azul, passa pelos cânions Diquada e Diquadinha, pela Gruta do Tucano e pelo Parque Ecológico Cascata, que tem trilhas, cachoeiras e infraestrutura com bar e banheiros. As mesmas atrações estão no passeio de lancha do restaurante do Turvo; o passeio de chalana que sai do mesmo local não chega à Gruta do Tucano e ao Parque Ecológico. Todos os roteiros devem ser agendados.
Curtir o Lago de Furnas é o principal mote de quem visita a cidade, seja no Condomínio Balneário Escarpas do Lago (que, apesar da portaria, é aberto a todos) ou nos hotéis próximos da MG-050. No caminho para Passos, a Trilha do Sol é um parque para quem gosta de caminhadas em meio a cânions e piscinas naturais. (Thymonthy Becker)
O Lago de Furnas é a maior extensão de água do estado e por isso é chamado de Mar de Minas. Possui muitas praias artificiais e cânions que transformam o lago numa grande atração turística. A represa cobre uma superfície de 1440km². Atingindo 34 municípios de Minas Gerais. O lago é formado por dois "braços", um a leste e outro a sul da barragem.
Do lado leste o principal rio que deságua no lago é o Rio Grande. Do lado sul a represa é formada da junção dos rios Verde, Sapucaí, Machado, além de muitos ribeirões e córregos. O nível de armazenamento do lago é de 768 metros acima do nível do mar, com o nível máximo de 769,3 metros e o nível mínimo de operação de 750 metros. Ao longo de sua extensão, o lago exibe diversas paisagens com contornos sinuosos, por causa do "mar de morros" sobre o qual a represa foi formada.
Na região de Capitólio existem os Cânions do Lago de Furnas, que possuem cerca de 20 metros de altura com várias cachoeiras e reentrâncias que formam uma bela paisagem. Em Boa Esperança foi criado um dique que forma uma lagoa (Lagoa Encantada) para que a cidade não ficasse tão sujeita às variações do nível do lago e também para fins de paisagismo, visto que em torno desse lago foram construídas várias avenidas arborizadas.


Trinta e quatro municípios foram atingidos pelo Lago de Furnas. Estes municípios, a fim de explorar turisticamente as transformações advindas da criação da represa, buscando a sustentabilidade econômica e a preservação ambiental dos municípios lindeiros banhados pelo lago, formaram a Associação dos Municípios do Lago de Furnas (ALAGO).
Segundo a Associação dos Municípios do Lago de Furnas (ALAGO): "historicamente a região guarda a memória das tribos indígenas que ali habitaram, das trilhas bandeirantes em busca de ouro, das fazendas seculares e dos quilombos rebeldes. Muito dessa história submergiu em fevereiro de 1963, quando as águas do lago subiram seu nível por sobre casas, plantações e até mesmo cidades, transformando definitivamente o lugar.



Seus habitantes levaram algum tempo para reconhecer a nova paisagem e as novas possibilidades oferecidas pelo grande lago que se formara. Aos poucos, porém, em seus remansos, agradáveis pousadas, férteis pesqueiros e elegantes embarcações foram surgindo e delineando o futuro turístico do Lago de Furnas".
REPRESA DE FURNAS (Thymonthy Becker)
HISTÓRIA DO LAGO
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O Lago de Furnas, também conhecido como "O MAR DE MINAS", foi formado artificialmente por consequência do represamento das águas dos rios Grande e Sapucaí, entre outros.
Reservatório de grandes proporções cobre uma área de 1.440 km², quatro vezes maior que a Baia de Guanabara, e abrange 34 municípios.



Destes, Capitólio se destaca por oferecer as melhores opções de serviços e infraestrutura turística.
Furnas mudou a paisagem local; cidades e matas foram inundadas, dando lugar a canyons, cachoeiras e ilhas. Uma paisagem que se recriou.
Os passeios náuticos, os esportes aquáticos, a pesca esportiva e a exuberância natural são pontos fortes da região, que abrange também parte do Parque Nacional da Serra da Canastra, onde nasce o Rio São Francisco, o "Velho Chico".
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Todos sabem que o Estado de Minas Gerais não possui um litoral para banhar suas cidades e bronzear seus mineirinhos que, defendem a terra natal com unhas e dentes, exaltando seus diversos atrativos. Marcado pelo Ciclo do Ouro, Minas Gerais tem muitas cidades centenárias que exibem ruelas de pedras e construções levantadas na época do Brasil colonial.



Além do rico patrimônio histórico, as belezas naturais que não são poucas enchem de orgulho seu povo! Serras que escondem cachoeiras e rios, áreas de Mata Atlântica, vegetação de Cerrado e de Caatinga, mais de 500 grutas e cavernas e o Lago de Furnas que, não é um litoral, mas é considerado o Mar de Minas!
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Das cidades banhadas pelo Mar de Minas, Carmo do Rio Claro possui 221 km² de suas águas doces. A cerca de 380 km de Belo Horizonte a cidade situada aos pés da Serra da Tormenta é abençoada com cachoeiras e muitas áreas tomadas por natureza exuberante. No alto de uma colina, a apenas 7 minutinhos do centro da cidade mineira
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VEJA A BELEZA DA REGIÃO ONDE ESTA LOCALIZADA A REPRESA DE FURNAS, NO RIO GRANDE. TAMBÉM CONHECIDA COMO "MAR DE MINAS"
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O MIRANTE
foto - Thymonthy Becker
VISTA DO MIRANTE
foto - Thymonthy Becker
VISÃO MAIS ABERTA DO MIRANTE
foto - Thymonthy Becker
PANORÂMICA DO PÓS REPRESA
foto - Thymonthy Becker
RIO GRANDE PÓS REPRESA
foto - Thymonthy Becker



AS MONTANHAS DE MINAS NA REGIÃO DA REPRESA
foto - Thymonthy Becker
AVE VOANDO SOBRE A REPRESA
foto - Thymonthy Becker
PAREDÃO DO LADO DA REPRESA
foto - Thymonthy Becker
O MIRANTE
foto - Thymonthy Becker
A REPRESA VISTA DO MIRANTE
foto - Thymonthy Becker
O RETORNO DA ÁGUA AO LEITO DO RIO
foto - Thymonthy Becker
PANORÂMICA INCLUINDO A REPRESA
foto - Thymonthy Becker
AQUI EH O COMEÇO DO "MAR DE MINAS" AQUI ESTAMOS NO ALTO DAS MONTANHAS COM O LEITO DO RIO GRANDE, REPRESADO NO CÂNION
foto - Thymonthy Becker



AS MAQUINAS DA REPRESA
foto - Thymonthy Becker
UM HOTEL PARA TURISMO ECOLÓGICO NA REGIÃO DA REPRESA NO MEIO DO ABISMO
foto - Thymonthy Becker
PARTE DO LAGO DE FURNAS
foto - Thymonthy Becker
OUTRA VISÃO DO LAGO
foto - Thymonthy Becker
HOTEL FAZENDA QUE ESTÁ NO FUNDO DE UM DOS MUITOS CÂNIONS DA REGIÃO DE FURNAS
foto - Thymonthy Becker
PARTE DESTE MAR MINEIRO
foto - Thymonthy Becker
AQUI AFASTADO UNS 10 QUILÔMETROS DA REPRESA
foto - Thymonthy Becker
PARTE DO MAR DE MINAS
foto - Thymonthy Becker


POR TRÁS DA REPRESA
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Fonte / Fotos = Thymonthy Becker / furnas.com.br / IBGE / Google /





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